Saturday, December 27, 2008

Mais um post inútil...

Só pa garantir que isto não tá abandonado.

Espero que tenham tido um Feliz Natal!

Espero que tenham um Feliz Ano Novo!

Os reports estão com duas sessões de atraso (vão ser combinadas num só). A campanha está parada por causa das Férias de Natal. Esperamos reatar ainda em Janeiro. Os reports estarão actualizados antes disso.

Ando a começar a ficar com uma sensação de Deja Vu...


Tuesday, December 16, 2008

Um pouco de matemática

trabalhos a mais + sono a menos = blog ignorado

(Não se preocupem que isto volta ao sítio.)

Monday, December 08, 2008

Shadowfell - 5º Report

Sessão 8.
Ao amanhecer o grupo de aventureiros saiu de Winterhaven com destino ao misterioso forte. Seguiram um par de horas pela estrada e depois embrenharam-se pela floresta com Thia como guia. Eventualmente, a elfa encontrou um trilho que lhe parecia promissor. Ao fim de algumas horas a percorrer esse trilho, avistaram finalmente o forte.

Montaram um pequeno acampamento numa clareira escondida, enquanto Thia se infiltrou no forte para bater o terreno. Ao fim de algum tempo Thia regressou, relatando que o forte estava completamente deserto à superfície. Mas o acesso para as caves tem sinais de estar em uso. O grupo seguiu imediatamente para lá e começaram a embrenhar-se nos subníveis do forte.

Desceram uma primeira escadaria e foram dar a uma sala onde se encontrava alguns goblins de guarda. O combate foi rápido e mau para os goblins (embora Stella tivesse tido um percalço quando caiu num alçapão falso e ficou presa num foço cheio de ratos). Vencido o combate, preparavam-se para explorar o andar quando ouviram uma série de gritos vindos do fundo do corredor.

Aproximaram-se da porta donde vinham os gritos. Além da voz aguda que gritava de dor ouviam-se outras vozes a rir. Bharash mandou a porta abaixo ao pontapé e o grupo carregou para o interior. Tratava-se duma sala de tortura. O grupo combateu com o "interrogador" (um hobgoblin) e os seus lacaios goblins. O combate foi duro mas acabaram por triunfar. Na sala encontrava-se apenas um cativo. Um goblin um bocado patético chamado Splug.

O grupo "negociou" com Splug a sua liberdade a troco de alguma informação:
  • Splug é um pobre escravo
  • Os goblins estão a trabalhar para o culto embora nunca os vejam
  • O chefe dos goblins - Balgron o Gordo - encontra-se numa sala não muito longe do salão de tortura
  • Alguma informação geral sobre a disposição das caves.
O grupo lá deixou o pobre Splug fugir e foram bater à porta de Balgron o Gordo. Bater com um pontapé que a deitou abaixou. Deram com um corredor onde surpreenderam alguns goblins num jogo de cartos. Um deles fugiu em busca de reforços. Os restantes tombaram rapidamente. Pouco depois chegaram os reforços e o seu destino foi o mesmo.

Avançaram pelo corredor, sempre a combater goblins, até chegarem a mais uma porta que Bharah manda abaixo ao pontapé. Nesta sala encontraram finalmente Balgron que fazia realmente jus ao seu cognome. Após eliminarem os restantes goblins e ferirem o Gordo este tentou fugir com uma corrida desesperada. Foi apanhado numa questão de instantes e rendeu-se.

O grupo interrogou Balgron e após muito pressionar o goblin lá lhes disse com chegar ao acesso ao subnível onde se encontrava o culto e deu-lhes a palavra-passe para poderem passar: "E a vida falha nas trevas.". Depois disto, pergunta o que vão fazer dele e o grupo surpreende-o com uma proposta. Convencem o goblin que a associação com o culto irá acabar por matá-lo e aos seus homens e seria melhor ele partir, aproveitando a confusão criada pelos aventureiros. Confrontado com a alternativa (os goblins ficarem e serem esmagados pelos aventureiros)Balgron acaba por aceitar. Bharash fica com um pequeno baú (o tesouro de Balgron) como garantia que terão de confiar um no outro. Bharash irá confiar que Balgron não os trairá. E Balgron irá confiar que Bharash não abrirá o baú (por alguma razão, a ideia do seu baú ser aberto aterroriza o goblin).

"Está bem, seus malditos" - resigna-se Balgron, enquanto começa a destrancar uma porta por trás de si - "Venham. Por aqui..."
Continua...

Tuesday, December 02, 2008

Cenas

Esta semana não se joga. Tá um report em atraso.

Malditos exames...

Friday, November 21, 2008

Outro Ponto da Situação

Keep On The Shadowfell


NPCs de Relevo:
  • Parle Cranewing - um académico de Winterhaven. Interessado numas ruínas misteriosas. Amigo de Doven Staul
  • Marla - a alta sacerdotisa de Pelor de Winterhaven. Opõe-se às actividades do culto da morte.
  • Doven Staul - antigo mestre de Varis. Descobriu um mapa misterioso. Desapareceu quando tentava encontrar o local lá assinalado. Resgatado pela party.
  • Kalarel - o líder do culto da morte que opera perto de Winterhaven
  • Nirnaran – uma elfa aventureira. Encontra-se ao serviço do culto da morte.
  • Sir Keegan - paladino que em tempos chefiou a guarnição do forte. O seu espírito suspostamente assombra as ruínas do forte.

Eventos/Missões:

Exploração das Ruínas:
Missão dada por Parle Cranewing. Existem umas ruínas misteriosas perto de Winterhaven. O seu aspecto e distância da cidade sugerem alguma espécie de função importante. O objectivo é mapear todo o local e entregar um relatório pormenorizado a Cranewing. Estas ruínas são na verdade um forte construído pelo antigo império há muitos anos, aquando a primeira invasão dos mortos-vivos. Na altura, a invasão foi derrotada e o portal donde os mortos-vivos vieram foi selado. O forte foi erguido para proteger o portal. Eventualmente o paladino que chefiava o forte enlouqueceu e matou todos os que lá estavam. Encontra-se abandonado e, segundo alguns, amaldiçoado desde então.

Culto da Morte:
Missão dada por Marla do Templo de Pelor. Existe um culto da morte a operar perto de Winterhaven. Embora possam possuir outras localizações, a sua actividade principal situa-se no forte abandonado. O culto pretende quebrar o selo do portal e libertar uma nova horda de mortos-vivos no mundo. Para tal, usaram Doven Staul para localizar uma chave misteriosa. A elfa Nirnaran conseguiu fugir com a chave para o forte. Tanto quanto se sabe, o culto possui agora tudo o que precisa para libertar o selo. A party parte em breve para o forte para os tentar impedir.

Thursday, November 20, 2008

Shadowfell - 4º Report

Sessão 7.

Com o amanhecer dum novo dia, o grupo parte para Sul para seguir a pista de Doven Staul. Ao fim de algum tempo saem da estrada e embrenham-se na floresta. Thia apanha um rasto de várias pessoas (e alguns répteis) que se embrenha cada vez mais na floresta. Ao fim de uma hora vão dar a uma clareira onde encontram gente a fazer uma escavação. Um capataz gnomo comanda uma série de homens berrando ordens em nome de Orcus e Kalarel. De Nirnaran nem sinal.

Mas antes de poderem observar melhor a situação, o gnomo topou-os e deu o alerta. Seguiu-se uma luta muito dura. O grupo tentou rodear a escavação para não permitir que ninguém escapasse. Bharash e Willburt foram para uma das saídas. Stella e Gurrak foram para outra. Thia ficou a fazer chover setas em todo lado. Bharash e Will estavam a ter algumas dificuldades no seu lado devido a dois lagartos que faziam bastantes estragos. Gurrak e Stella tiveram menos dificuldades. Do seu lado não havia lagartos e os escavadores estavam a tombar depressa.

De repente, ao fundo da escavação, surgiu Nirnaran e um Halfling desconhecido. Nirnaran começou a atirar setas e o Halfling disparava pedras duma funda com uma velocidade assustadora. Stella tentou reagir e correu de imediato na sua direcção. Mas ao fazê-lo expôs demasiado as suas defesas e acabou por ser abatida. Pouco depois, Nirnaran conseguiu fugir da escavação Eventualmente Bharash e Will conseguiram abater os seus lagartos. Mas Gurrak também tombou. Felizmente, Bharash conseguiu estabilizar ambos os seus colegas. Eventualmente o Halfling e o capataz foram derrotados. Vencida a luta, os que estavam de pé reanimaram os seus colegas.

Investigando melhor o local, encontraram um homem amarrado e tapado com uns panos. Era Doven Staul. O grupo conversou longamente com Staul, ficando a inteirar-se duma série de novas informações. O local da escavação foi de facto o covil dum dragão em tempos. Mas as ossadas do dragão não se encontram em lado nenhum. Talvez ele tivesse partido entretanto. A única ossada que encontraram foi a de um mago do antigo império de Nerath. Encontraram também uma série de objectos de valor. O culto levou praticamente todos. Estavam também à procura duma peça em particular. Algo para usar num ritual que quebraria uma espécie de selo e despoletaria um invasão de mortos-vivos. Staul não sabe a certo que peça era mas sabe que a encontraram. A elfa, Nirnaran, levou-a para um forte a norte que está a proteger o tal selo. O grupo tentou também interrogar o capataz gnomo mas este não lhes disse nada que eles já não soubessem. Regressaram a Winterhaven para planear o próximo passo.

Em Winterhaven, o grupo relatou as suas descobertas a Marla. A sacerdotisa iria entrar em contacto com os seus superiores na igreja de Pelor e depois diria algo. Mas de qualquer modo, sabendo que o grupo planeia atacar o forte, deu-lhes uma série de poções para os ajudar. Também entregaram o gnomo aos guardas da cidade. Gurrak ficou um pouco desapontado por não haver uma recompensa por ele. Doven Staul foi ter com a sua mulher. Mas prometeu que no dia seguinte se iria reunir com Parle Cranewing e os dois iriam tentar descobrir mais alguma coisa. De qualquer modo, fala ao grupo dum velhote que mora nos arredores da cidade e que contava frequentemente histórias sobre um forte amaldiçoado a norte.

No dia seguinte o grupo foi falar com o velhote mencionado por Doven Staul. O velhote conta-lhes uma história longuíssima. As partes importantes são:
Há muitos anos atrás, havia realmente um forte a norte da cidade. Era mantido por uma guarnição de cavaleiros, chefiada por Sir Keegan, um paladino de lendário poder. Uma noite, era o velho ainda uma criança, bateu à um dos guardas do forte bateu à porta todo ensanguentado e a pedir ajuda. Sir Keegan havia enlouquecido e morto todos os seus soldados. Desde então nunca mais ninguém que tenha ido ao forte voltou com vida. Diz-se que o espírito ferido e enlouquecido de Keegan ainda assombra o local.

De volta à academia de Winterhaven, Parle Cranewing e Doven Staul confirmam que a história terá um fundo de verdade. Pelo menos a parte de Sir Keegan ser um cavaleiro e ter comandado uma guarnição no forte a norte da cidade. Esse forte protegia uma fenda para outro mundo. No passado longínquo essa fenda foi aberta e uma infinidade de mortos-vivos saiu de lá. O império de Nerath conseguiu derrotar a invasão e selou a fenda, tendo construído o forte sobre ela para a proteger o selo. É óbvio que Kalarel e os seus cultistas planeiam voltar a abrir a fenda. Ambos recomendam aos aventureiros que falem com o lorde de Winterhaven. As coisas tornaram-se muito mais graves.

Infelizmente, Valthun de Prescient, o lorde de Winterhaven não se mostrou muito útil. Embora acredite nos aventureiros e lhes promete uma boa recompensa caso evitem o desastre, não lhes pode fornecer homens. A milícia de Winterhaven terá de ficar na cidade e preparar a defesa. A única coisa que faz é conceder-lhes um adiantamento na recompensa. Marla do templo de Pelor também não tem novidades. Ainda aguarda notícias da capital. Irá tentar ter algo no dia seguinte.

Assim sendo, o grupo foi aos armeiros da cidade e equipou-se o melhor que pôde. Sendo já tarde, decidiram ir tentar ter uma boa noite de descanso. No dia seguinte iriam partir para o forte.

Continua...

Muita coisa outra vez. Outro ponto da situação a seguir.

Tuesday, November 18, 2008

Trocas de Personagens

Este post só se refere a mim e ao Wilson.  Não posso falar pelo Ric. Ele é que vai explicar porque mudou (tás a ouvir pá?!). 

Depois da entrada da Stella para a party ficamos bastante desequilibrados. Melee a mais e ranged a menos. Aliás, striker à distância é coisa que nem tínhamos. Sem ofensa ao Will. Ele é brutal mas descarregar dor a valer num gajo não é com ele. Por outro lado a nossa linha da frente estava tão grande que até nos atrapalhávamos uns aos outros. Já para não falar da alegria que era para os inimigos mandaram ataques de área e baterem em quase toda a gente. E por outro lado, o Will quase nunca tinha espaço para usar os seus poderes pois não havia maneira de não acertar pelo menos num dos nossos. Era preciso mudar alguma coisa. 

Eu já não estava muito satisfeito com o Brann por isso decidi tirá-lo. Podia ter entrado logo com o ranged (até planeei um Ranger) mas acabamos por fazer as coisas de maneira diferente. Quando começamos a preparar este jogo, eu tinha ideias de jogar um Fighter. E o Wilson tinha ideias de jogar um Ranger (são a grande paixão dele). Mas como o gajo novo que ia entrar queria jogar um anão com um machado, eu acabei por deixar o Fighter para ele e fiz o Brann.  Mas depois o gajo não quis jogar. E como nós precisávamos dum Defender e o Wilson foi o último a entrar acabou por pegar ele num Fighter.  Assim, decidimos aproveitar esta altura para repor a justiça. Agora eu jogo um Fighter e o Wilson um Ranger. E somos todos muito felizes.

Do ponto de vista de Roleplay, vou sentir algumas saudades dos diários do Brann. Mas fica por aí. A verdade é que a minha ideia de jogar um Halfling atípico e muito sério saiu um bocado mal. Algumas vezes o Brann até conseguia ser um tipo soturno, sinistro e “mau”. Outras vezes parecia o típico Halfling alegre, despreocupado e maluco. O resultado final é que o rapaz parecia um esquizofrénico. Nesse sentido, o Bharash vai ser mais fixe pois tem uma personalidade mais “fácil” de manter consistente. Vamos ver o que acontece.

Monday, November 17, 2008

Ponto da Situação

Campanha/Aventura: Keep on the Shadowfell
Jogo: D&D 4
DM: Afonso

A Party:
Gurrak, Dragonborn Warlord (Mendes)
Willburt, Human Wizard (Chris)
Stella, Human Barbarian (Ricardo)
Thia, Elf Ranger (Wilson)
Bharash Frostblade, Dragonborn Fighter (LC)

NPCs de Relevo:
  • Parle Cranewing - um académico de Winterhaven. Interessado numas ruínas misteriosas. Amigo de Doven Staul
  • Marla - a alta sacerdotisa de Pelor de Winterhaven. Opõe-se às actividades do culto da morte.
  • Doven Staul - antigo mestre de Varis. Descobriu um mapa misterioso. Desapareceu quando tentava encontrar o local lá assinalado.
  • Kalarel - um homem com ligações ao culto da morte. Presume-se que seja um dos líderes. Além disso, nada se sabe sobre ele.
  • Nirnaran – uma elfa aventureira. Encontra-se secretamente ao serviço do culto da morte. Anda à procura de Doven Staul e do seu mapa.

Eventos/Missões:

Exploração das Ruínas:
Missão dada por Parle Cranewing. Existem umas ruínas misteriosas perto de Winterhaven. O seu aspecto e distância da cidade sugerem alguma espécie de função importante. O objectivo é mapear todo o local e entregar um relatório pormenorizado a Cranewing. Esta missão encontra-se suspensa devido à urgência da missão do culto da morte.

Culto da Morte:
Missão dada por Marla do Templo de Pelor. Existe um culto da morte a operar perto de Winterhaven. Já se descobriu o seguinte:
  • O culto existe realmente. Trata-se de um curto devotado a Orcus, Príncipe-Demónio dos mortos-vivos.
  • Um homem chamado Kalarel é um dos principais líderes do culto.
  • Pelo menos uma tribo de Kobolds está ao serviço do culto como exército.
  • A elfa Nirnaran trabalha secretamente para o culto. Está a tentar localizar Doven Staul e o seu mapa.
  • O grupo pretende libertar um qualquer poder terrível que foi selado perto de Winterhaven há muito tempo atrás. A chave foi deixada ao cuidado dum guardião muito poderoso – um dragão.
  • Mas o guardião terá morrido entretanto. O mapa de Doven Staul indica o local de repouso deste. E da chave.
A actual missão da party é travar os planos do culto. Impedi-los de deitar a mão a Doven Staul, ao mapa e à chave. E, acima de tudo, impedi-los de libertar o que quer que tenha sido selado há tanto tempo atrás.

Wednesday, November 12, 2008

Shadowfell - 3º report

Sessão 6.
Na última sessão, o grupo derrotou os Kobolds na cascata. O último deles conseguiu fugir para o interior a berrar por socorro...

Sem perder tempo, Brann e Regnak foram de imediato em sua perseguição. Gurrak, Willburt e Stella reagruparam à entrada e preparavam-se para entrar quando foram interrompidos por um grito por trás deles: 'Parem! É uma armadilha!'. Do caminho da floresta surgiam uma elfa e um dragonborn. Este último, o autor do grito continuou a falar. 'Gurrak, sou eu. Bharash. Lembras-te de mim?'.  Gurrak lembrava-se. Ele e Bharash haviam crescido e treinado juntos no mesmo enclave dragonborn. Sem grande tempo para explicações, Bharash disse apenas que Varis os tinha contactado em Winterhaven e pedido que viessem em ajuda dos seus antigos companheiros. Pelo que Varis conseguira descobrir, Nirnaran havia mentido ao grupo e enviara-os para uma armadilha. Isto significava que Brann e Regnak corriam um perigo ainda maior. Assim, Gurrak, Will e Stella entraram de imediato na caverna para os ajudar. Bharash a Thia, a elfa que viera com ele, acompanharam-nos.

No interior foram emboscados por vários Kobolds. Surgiram de todo o lado, armados de lanças. No entanto, foram carne para canhão e rapidamente eliminados. No entanto, depois da primeira vaga surgiram muitos mais. Estes agora armados com espadas, escudos e boas armaduras. E também um mago de combate e mais alguns lanceiros. Este segundo grupo estava a dar muito mais trabalho quando surge no combate um goblin enorme (pelos padrões dos goblins que é o mesmo que dizer um goblin do tamanho dum homem pequeno). 'Matem esta corja!' berrou ele, enquanto se juntava ao combate.  

Se a luta já estava complicada, tornou-se ainda pior. E de Brann e Regnak nem sinal. Felizmente Thia, uma arqueira de grande pontaria e Bharash, um guerreiro de machado afiado mostraram-se bons substitudos. Usando cada truque e habilidade ao seu dispôr, acabaram por conseguir virar a maré. Apenas o goblin e um dos guardas-Kobold restava. Mais um golpe e o goblin tombou... 'Lorde Orcus, Lorde Kalarel... preparem a minha chegada...'. Pouco depois o último guarda tombou também.

Vencida a luta, o grupo explorou a caverna. Encontraram uma chave e um pergaminho no corpo do Goblin. A chave deu-lhes boas notícias: abria um baú onde se encontrava uma armadura mágica. Bharash ficou com ela. No entanto, o resto da caverna tinha más notícias. A um canto encontraram os corpos de Brann e Regnak, mortos. Juntamente com eles estava também o corpo do Kobold que fugira. Tinham conseguido apanhá-lo mas pagaram-no caro.

Fora da caverna, ergueu-se uma pira funerária para os dois heróis mortos. Os restantes cinco sentaram-se em redor dela e partilharam as informações que tinham um com o outro. Gurrak pôs Bharash ao corrente da missão em que se encontravam. Por seu lado Bharash, explicou melhor o que faziam ele e Thia naquele local...

Varis havia regressado a Winterhaven com Nirnaran. Mas mal chegaram à cidade a elfa optou por seguir caminho sozinha. Varis foi procurar a mulher do seu antigo mestre. E ficou a saber que embora ele estivesse realmente desaparecido, nunca ninguém havia pedido a Nirnaran que o tivesse ido procurar ou algo semelhante. Varis meditava neste assunto quando se cruzou com Bharash e Thia na cidade. Reconhecendo Bharash de algumas vezes que se haviam cruzado com ele no passado, pediu-lhe que fosse ajudar os seus antigos companheiros. O próprio Varis tinha de continuar em busca de Doven Staul.

Os cinco aventureiros decidiram trabalhar juntos. Começaram por ler o pergaminho do Goblin. Falava duma espia que havia encontrado do mapa e que precisaria de ajuda para o obter. O goblin deveria enviar homens com ela nessa missão. A espia apresentará uma prova para se identificar. O pergaminho não tinha assinatura formal. Apenas um brasão com um K estilizado.

O grupo começou a caminhada de volta Winterhaven (esta muito mais rápida que a primeira graças aos talentos superiores de Thia como guia e batedora). Discutiram febrilmente várias teorias. No entanto, apenas chegaram a duas conclusões. A espia tinha de ser Nirnaran e era preciso encontrar Doven Staul. Uma vez em Winterhaven, foram visitar várias pessoas à procura de mais informação. A mulher de Doven Staul disse-lhes que o seu marido andava realmente obcecado com um mapa e que ia muitas vezes explorar o terreno para sul da cidade. Disse-lhes também que Parle Cranewing era um amigo de Staul e os dois poderiam ter discutido o assunto.

O grupo foi falar com Parle Cranewing e este confirmou a amizade com Staul e a história do mapa. Supostamente este indicaria a tumba dum dragão. Tentaram encontrar Varis e Nirnaran mas não tiveram sorte. De Varis ninguém sabia. Quanto a Nirnaran, era conhecida na cidade e ficava frequentemente na melhor estalagem. Mas nos últimos tempos ninguém a vira. Falaram também com a sacerdotisa Marla, pondo-a ao corrente da situação. A informação deixou a sacerdotisa extremamente preocupada. De acordo com as lendas, o local a sul da cidade continha uma chave para algo terrível e poderoso. E a tumba pertenceria ao seu guardião.

O grupo saiu do templo de Pelor já bastante tarde. Decidiram ir descansar e no dia seguinte partir para sul à procura da tumba. Chegariam a tempo?
Continua...

Como podem ver, aconteceu mesmo muita coisa. Duas mudanças de personagem e muita história a andar para a frente. Isso quer dizer que vamos ter (mais um) post com o ponto da situação da campanha. Contem também com um post a falar das mudanças de elenco.




Friday, November 07, 2008

A Campanha Actual (com mais detalhes)

Campanha/Aventura: Keep on the Shadowfell
Jogo: D&D 4
DM: Afonso

Jogadores/Personagens:
Stella, Human Barbarian (Ricardo)
Brann Smallshadow, Halfling Rogue (LC)
Gurrak, Dragonborn Warlord (Mendes)
Willburt, Human Wizard (Cris)
Regnak, Human Fighter (Wilson)

NPCs de Relevo:
  • Parle Cranewing - um académico de Winterhaven que pagou ao grupo para explorar umas ruínas misteriosas nos arredores da cidade.
  • Marla - a alta sacerdotisa de Pelor de Winterhaven. Deu ao grupo a missão de descobrir mais informação sobre um culto da morte que estará a operar nos arredores de Winterhaven.
  • Kalarel - um homem com ligações ao culto da morte. Nada mais se sabe sobre ele.
  • Doven Stual - antigo mestre de Varis. Desapareceu enquanto procurava um covil de dragão (Que lhe terá acontecido?) 
  • Nirnaran - uma elfa que explora a região à volta de Winterhaven. Está à procura de Doven Staul.
- Tivemos a nossa primeira troca de PCs (Na verdade a segunda. Eu troquei o Brann por um Bugbear mas depois cancelamos isso). O Ricardo abandonou o Varis e passou a jogar com a Stella. Ele explicará o porquê. 
- A party agora está um bocado desiquilibrada para o melee. Vamos ver se as coisas ficam assim ou se vamos mudar mais alguma coisa. Sei que pelo menos eu ando muito indeciso...

Thursday, November 06, 2008

Shadowfell - 2º Report

Esta semana não aconteceu muita coisa em termos de acção. Passamos uma data de tempo a fazer palhaçada In Character. O diário do Brann dirá alguma coisa sobre isso.

Sessão 5.
Após ter eliminado os Kobolds que estavam no seu caminho, o grupo de aventureiros continuou a avançar pelo caminho. Eventualmente, o Brann topou uma figura humanóide à coca no caminho. Aproximando-se sorrateiramente da pessoa (uma elfa), perguntou-lhe o que estava a fazer. Ultrapassado o susto inicial, a elfa - chamava-se Nirnaran - e os aventureiros trocaram informações.

Nirnaran andava no terreno à procura dum homem chamado Daven Staul que estava na região a investigar o que supostamente teria sido em tempos um covil de Dragão. Mas Staul estava desaparecido há dias e não se se encontravam sinais dele. Ouvindo isto Varis, que fora discípulo de Staul, decide juntar-se a Nirnaran e ajudar na busca do seu mestre. Os restantes continuariam sem ele durante algum tempo. Por outro lado, Nirnaran tinha em sua posse um símbolo de Orcus, algo obviamente associado aos cultos da morte que o grupo procurava. A elfa explicou que encontrara o símbolo num Kobold que matara mais à frente no caminho. Falou-lhes também que nessa zona era frequente ocorrerem coisas estranhas (pessoas desaparecidas, ruídos e luzes de noite...). Sem nenhuma pista melhor, os agora quatro aventureiros decidiram seguir em frente e explorar essa tal zona.

Ao fim de uma hora ou duas de caminho ouviram-se sons de batalha. Um pouco à frente, uma guerreira enfrentava três Kobolds. O grupo foi em seu auxílio e eliminaram rapidamente os Kobolds. A mulher, chamada Stella, também fora enviada por Cranewing em busca das famosas ruínas. Tinha vindo apenas com um companheiro. Este não escapara aos Kobolds. Estava morto aos pés deles. Dada a situação, Stella juntou-se a Gurrak, Regnak, Brann e Will embora tivesse de abdicar da sua comissão no trabalho. Os cinco continuaram caminho.

Após mais algumas horas de caminho, Brann (o eterno batedor) deu com uma visão realmente complicada. Uma cascata guardada por vários Kobolds (cerca de 10 ao todo). Rapidamente se tornou óbvio o porquê. Por trás da cascata havia uma passagem. Além disso, havia uma estranha aglomeração de pedras num círculo com algum propósito estranho. Após um breve conferência de estratégia... Decidiram atacar directamente com tudo.

E, ao menos uma vez, foi um bom plano pois os Kobolds apesar de muitos não deram grande luta. Três deles caíram logo para o Bafo de Gurrak. Outros tantos foram cortados por um só golpe de Regnak. Os únicos que realmente se bateram foram um clérigo e os seus quatro guardas de armadura que estavam no círculo de pedras (o círculo de pedras tinha um efeito mágico que lhes aumentava a força). Mas também acabaram por ser eliminados. Infelizmente, na passagem da cascata estava um Kobold com uma funda e quando as coisas se tornaram negras pró lado dele, fugiu para ao interior aos berros.

'Socorro! Intrusos!', traduziu Gurrak.
Continua...

Sunday, November 02, 2008

Mapa do Vale de Nentir

Está aqui um mapa da região onde decorrem as aventuras do nosso grupo. Cliquem pra aumentar.

Diário de Brann Smallshadow

~19 

Estou tão mal. Dói-me tudo. Sinto-me a desfalecer. Fui atacado por Kobolds e quase morri. Inda por cima estes não deram dinheiro. Começo a odiar o raio dos bichos. Tava tudo a correr bem na caravana até ao terceiro dia. Sofremos uma emboscada. O resto do pessoal ficou paralisado por isso eu tive de entrar em acção sozinho. Só que eram mesmo muitos Kobolds. Levei tanta porrada que desmaiei. Parece que o Regnak e o Gurrak me salavaram. Se calhar devia agradecer-lhes. Mas por outro lado, o meu ouro desapareceu. Deve ter sido um dos malditos Kobolds. Agora vou ter de recomeçar tudo outra vez!

A boa notícia é que lá chegamos a Winterhaven e não parece ser uma cidade muito má. É muito maior que Fallcrest e também tem aspecto de não ser tão pobre. De certeza que hei-de arranjar aqui alguns tansos que se queiram despedir do seu ouro. Em breve vou recuperar o que perdi e fazer muito mais. Pelos vistos também temos uns trabalhos. Não percebi muito bem. Ainda estava muito fraco dos meus ferimentos mas parece que vamos explorar umas ruínas e procurar um morto-vivo chamado Kalarel. Por mim, desde que não meta mais Kobolds está tudo óptimo.

Saturday, November 01, 2008

Keep on the Shadowfell - Report 1

Nota: De futuro vou referir-me a esta aventura como Shadowfell. Odeio nomes compridos.
Outra Nota: Este é o primeiro report no novo estilo (ver este post).

Sessão 4. 
Após uma noite de descanso o grupo planeou o próximo passo: sair de Fallcrest. Um passeio pela cidade deu a solução. Uma caravana liderada por um homem chamado Brown partia para Winterhaven dentro de dois dias e andava à procura de alguns aventureiros para os proteger durante a viagem. 

Os primeiros dias da viagem foram pacíficos. Aborrecidos dirão alguns. Mas ao terceiro, houve uma emboscada. Os vigias da frente conseguiram aperceber-se do inimigo escondido mais adiante. A caravana parou e Brown organizou uma defesa. Os aventureiros saíram de encontro ao inimigo. Após alguns instantes à espera, tornou-se óbvio que o inimigo preferia esperar emboscado. Brann perdeu a paciência e foi tentar surpreendê-los por trás. Conseguiu mas os números do inimigo (Kobolds!) eram tantos que o halfling acabou por tombar. Felizmente os restantes juntaram-se à luta pouco depois e conseguiram eliminar os Kobolds e salvar Brann. No entanto, o estado inconsciente dele fez com que houvesse uma distribuição mais justa das suas 300 moedas de ouro. 

Chegados a Winterhaven (uma cidade bastante maior e mais fortificada que Fallcrest), o grupo instalou-se na estalagem e passou o resto do dia a relaxar. No dia seguinte partiram em busca de trabalho. Após algumas horas a deambular pela cidade souberam dum homem - um estudioso chamado Parle Cranewing – que andava à procura de aventureiros para localizar e explorar umas ruínas algures na floresta a norte da cidade. O homem foi fácil de encontrar e após regatear um bocado sobre o preço, o grupo tinha uma nova missão. As ruínas eram bastante antigas e tinham ar de estar abandonadas. Mas estavam bastante próximas da cidade e o seu aspecto sugeria alguma espécie de funcionalidade. Cranewing quer um mapa completo das ruínas e o máximo de informação sobre elas. 

O grupo passou o resto do dia a relaxar pela cidade. Ao fim da tarde foram abordados por uma sacerdotisa de Pelor que haviam conhecido na caravana. Esta queria levá-los à sua superior, Marla. Havia outro trabalho para eles. Chegados ao templo de Pelor, reuniram-se com Marla e ficaram a saber da existência de um culto aos mortos-vivos que poderia estar a operar na região. A única pista que Marla tinha era um nome: Kalarel. O grupo devia investigar o assunto e relatar o que descobrir. 

Saíram para à noite à procura de informação sobre o culto. Mas não encontraram nada. Uma noite inteira a bater os piores distritos da cidade. Ninguém sabia nada de cultos da morte ("Essas coisas não acontecem aqui!"). Ninguém tinha ouvido falar de Kalarel. Desanimados, decidiram descansar um pouco e partir no dia seguinte à procura das tais ruínas de Cranewing. Os mortos teriam de esperar. 

Os cinco aventureiros abandonaram Fallcrest ainda de manhã. Embrenharam-se na floresta e andaram várias horas para noroeste à procura das tais ruínas, perdendo-se uma vez ou outra. Eventualmente deram com um pequeno caminho de terra escondido. Começaram a segui-lo. Ao fim de mais algum tempo de viagem foram emboscados por mais um grupo de Kobolds. Este bastante forte, contendo quatro guerreiros com armaduras pesadas e um clérigo de suporte. Mas com algum esforço acabaram por cair. 
Continua... 

Thursday, October 30, 2008

Report Atrasado

Há umas complicações com a campanha que precisam de ser resolvidas antes de se escrever o report.

Pronto, é só essa a desculpa.

Saturday, October 25, 2008

Diário de Brann Smallshadow

~18

Às vezes a vida consegue ser fixe. Não é que esta história de Fallcrest se safou lindamente? Arranjamos trabalho logo no primeiro dia. Matar Kobolds num forte abandonado. E a 10 moedas de ouro cada um. Coisa mais fácil não podia ser. Inda por cima, consegui arranjar um biscate separado. Um anão pagou para lhe recuperar uma escama de dragão qualquer. 

No tal forte, havia montes de Kobolds. Ficamos ricos. Também havia dois humanos amarrados mas não matamos esses. O Gurrak achou que a gente se devia juntar a eles pra limpar o forte. Eu achei péssima ideia. Os gajos eram guardas da caravana que os Kobolds arrumaram. Pra que é que a gente precisa de falhados? Inda por cima vão querer ficar com dinheiro. Ao menos convenci-os que a recompensa eram só cinco moedas de ouro por cabeça. E acho que encontrei umas moedas no chão que eram deles. Paciência. Não levassem porrada de Kobolds.

Ah sim! Também matamos um dragão! Claro que eu não tive medo nenhum dele. Fiquei foi muito chateado porque o bicho não tinha tesouro nenhum. Quando era míudo, todas as histórias que ouvia de dragões falavam de grandes tesouros. Só eu pa encontrar um dragão pobre. Mas não posso queixar. Feitas as contas foram dezoito Kobolds, uma máscara de osso e uma cabeça de dragão que a gente vendeu em Fallcrest. E também consegui vender a escama ao anão sem os outros toparem. Fiquei duzentas moedas de ouro mais rico. Bons tempos. 

Os dois humanos que a gente safou, Regnak e Wil, o Gurrak diz que eles vão ficar connosco por uns tempos. Não me agrada ter de dividir os ganhos a cinco mas aquele Regnak dá jeito numa luta. Neste momento, estamos todos numa caravana que nos vai levar pra fora de Fallcrest. Estou com trezentas e tal moedas de ouro (abençoado golpe do anão). Espero que o sítio pra onde a gente vai tenha um sítio onde as gastar. As saudades que eu tenho dum bom bordel... A cidade pra onde vamos chama-se Winter-não-sei-quê. Não é um nome muito bonito. Mas pior que Fallcrest não pode ser.

Kobold Hall - Notas Finais

Terminamos Kobold Hall! Vou fazer uma espécie de ponto da situação. Antes de começar, pra referência, aqui estão os três Reports da aventura.
Opiniões finais
Pra já, estou a gostar mesmo muito de D&D4. O jogo está mesmo muito interessante. Está muito mais complexo e profundo e ao mesmo tempo menos complicado. Os combates tiveram sempre cenas engraçadas (as bolas, os foços, etc...)  e é tudo muito mais dinâmico. E há muito mais coordenação e combinação entre os jogadores (sobretudo nos do melee). Por outro lado, o pessoal ainda sua um bocado para atinar com todos os poderes e o que fazem.
Quanto RP, também já tivemos uns momentos (poucos mas fixes). Alguns gajos ainda estão um bocado à procura do personagem. Mas também numa masmorra nunca há muitas ocasiões para fazer RP fixe. Agora que saímos, deverá ficar melhor.  
Pra mini-aventura de introdução, Kobold Hall foi um sucesso bestial.

Pra onde vamos a seguir?
Como disse no último report, a cambada (os PCs) continua junta. E nós continuamos a jogar. Na próxima Terça arrancamos já a nossa próxima aventura. O principal objectivo continua a ser rentabilizar mais o nosso tempo (a sério, três sessões pra limpar umas ruínas com Kobolds?). O período de introdução já acabou por isso agora vamos ver se a coisa começa a aquecer. Vamos começar a ser duros com o tempo de combate. Andamos a falar de estabelecer um limite máximo para se agir senão perde a vez. Pela minha parte, também estou ansioso por continuar a mentir e roubar pessoas com o Brann.

O blog
Quanto a este pequeno e humilde tasco, vai haver uma alteração nos reports. Quem ler os reports acima vê que a coisa começou num estilo pseudo-literário a imitar um livro de fantasia e a fazer de conta que não se tratava dum jogo. Mas não correu muito bem. Cada novo report era pior que o anterior. Definitivamente eu não tenho jeito pra escrever por isso vou mas é estancar a veia literária. Os próximos reports vão ser num estilo mais simples. Quanto a cenas em que se faz de conta que não é um jogo, acho que vou começar a expandir o diário do Brann.

Friday, October 24, 2008

A História do Willburt

[O seguinte texto é da inteira responsabilidade e autoria do Cris.]

Willburt knows little of his origins, he is an orphan who was left at the Wizards Academy in the City of Three Falls. He grew and studied there, his passion for magic was unmatched, always eager to collect new knowledge. Only one thing could distract Willburt from is studies, Angillys the Dean's daughter, he loved even more than magic, and she loved him back. But Huffinn Lav'namast, one of the greatest mages in the country and Dean of the Academy was against their union, so one night he convoked Willburt to his office, and told him to break off with his daughter or consequence would follow. But Will, true to his heart, stood up to him and told him than nothing in the world would make him stop loving Angillys. That was all that Huffinn needed to ear, without warning, he cast a Petrification spell on Willburt, then he ordered that the statue to be erected in the center of the academy to show all students that respect for him come first to any other thing in the academy. And for near 300 years Will was traped in the statue. Until last year, when Huffinn finally took his leave from the Academy. Corwyn Lyons the new Dean of the Academy, had different views from his predecessor, so as his first official action he turned back Willburt to flesh. Willburt, confused but in good health, especially for a human 317 years old, was granted access to almost the entire academy a compensation for his "emprisonment". For the rest of the year he put up to date the information about the world, and thanks to his clearance statute he learn and master more than a few spells. Last month Willburt finally graduated from the Academy, and set off to a world of Adventure, where, maybe, with luck, he would be able to find revenge.

Thursday, October 23, 2008

Kobold Hall - Report 4

Sessão 3.
Mortos os Kobolds na sala da bola de pedra, Gurrak, Varis, Regnak, Brann e Wilburt, seguiram por um corredor para lá da porta de madeira que tinha sido derrubada. Ao fim de algum tempo, Brann (o batedor) foi ter a uma sala ampla com 2 enormes elevações - 1 no meio, outra numa das paredes. Na sala ouviam-se leves ruídos. Não havia como prosseguir sem se expor por isso o halfling voltou para trás. O grupo decidiu atacar a divisão de imediato. Suspeitando de uma emboscada, Wilburt voltou a usar a sua magia para criar enormes ruídos à entrada da sala. 

Ao enorme barulho criado por Wilburt seguiram-se guinchos estridentes numa estranha linguagem. 'É dracónico. Aqui estão eles. Matem-nos.' traduziu Gurrak. Além disso, ouviu-se um enorme ruído de madeira a rebentar. Regnak e Gurrak começaram a avançar para contornar a elevação do meio. O humano foi pela direita. Gurrak seguiu pela esquerda e foi seguido por Brann. Ambos deram de caras com a origem do ruído. Outra enorme bola de rocha! Mas esta rolava pelo chão. Estava explicado o porquê da estranha inclinação para dentro que o terreno tinha. A bola rodava em volta da elevação central. Os Kobolds surgiram então. Dois deles com fundas e munições de gosma começaram a atacar da elevação central. Ao fundo numa outra elevação, um Kobold com uma máscara de osso - presumivelmente o líder - berrava ordens histericamente. Ao pé dele estavam dois outros com armaduras pesadas. A situação não estava famosa. 

O grupo procurou reagir de depressa. Gurrak e Brann avançaram em direcção ao chefe, conseguindo fintar a primeira passagem da bola. Infelizmente, Brann foi apanhado por um disparo de gosma e ficou preso ao chão. Do outro lado, Regnak sofreu o mesmo destino. Um pequeno drake surgiu em cena nessa altura, tentando roubar algum objecto ao halfling (falhou sempre. Roubar a ladrões não é fácil). Gurrak alcançou a elevação do líder dos Kobolds mas os seus dois guardas barraram-lhe a passada nas escadas. Cá atrás, Wilburt e Varis tentavam abater os dois Kobolds da elevação central. Eventualmente conseguiram-no. Mas as coisas estavam a ficar realmente complicadas. Regnak foi alcançado e derrubado pela bola de pedra. Pouco depois, Gurrak também. Milagrosamente, e apesar de estar colado ao chão, Brann conseguiu esquivar-se da bola. A partir daqui as coisas melhoraram. Regnak alcançou Gurrak e os dois juntos conseguiram eliminar os guarda-costas do líder (que entretanto estava ocupado a lançar uma série de feitiços aos seus inimigos e a falhá-los quase todos) e começaram a progredir pela escada acima. Wilburt e Varis eliminaram os Kobolds das fundas. Brann lá se conseguiu soltar da gosma que o prendia. Em pouco tempo o líder dos Kobolds estava rodeado e não tardou a cair. 

Ganha a batalha, o grupo não perdeu tempo a recolher os espólios. Recolheram a máscara de osso para dar ao lorde de Fallcrest como prova de que a infestação estava resolvida. Wilburt ficou com o bastão do chefe pois emanava uma aura mágica. Além disso, havia uma estranha chave de prata. Estranha pois não abria o baú que estava na elevação. Mas as "ferramentas" de Brann abriram-no. No interior estava um pergaminho que Gurrak traduziu. Referia-se a uma passagem escondida para uns túneis recém-escavados pelos Kobolds. O grupo explorou o resto da sala, encontrando uma série de sacos dentro da elevação central - as mercadorias da caravana de Wilburt e Regnak. Brann apanhou a escama de dragão e os restantes aproveitaram para arranjar algum equipamento. Depois disso, começaram a seguir as direcções do pergaminho. 

Seguiram por uma série de corredores e túneis, todos com aspecto de escavados recentemente. Eventualmente vieram ter a uma grande porta de madeira com uma fechadura de prata. A chave que tinham encontrado abriu-a. No interior, uma enorme caverna, com um lago gelado no seu centro. Brann entrou e fez uma breve exploração. Voltou pálido. 'Um dragão...' explicou ele. Era branco e do tamanho dum cavalo. Wilburt comentou que seria jovem e não muito forte. Varis considerou o desafio irresistível. Decidiram atacar. 

Entraram de rompante na caverna. O dragão reagiu depressa. Voou em direcção ao grupo, todo ele fúria. A carga do dragão paralisou quase toda a gente. O monstro insistiu no ataque, lançando o seu bafo de gelo e começando a desferir garradas e mordendo. Mas aos poucos, a vantagem foi-se invertendo. Regnak conseguiu atrair para si a atenção do dragão. Depois Gurrak e Brann rodearam-no. E entretanto Varis e Wilburt descarregavam todos os feitiços que podiam. O dragão ainda reagiu com o seu bafo mais algumas vezes. Na última dessas, Regnak tombou. Mas de seguida, Wilburt abateu o dragão com um último feitiço. Gurrak ajudou Regnak a recuperar as forças enquanto os restantes exploravam a caverna. Chegaram ao estremo de descongelar o lago. Mas não havia nada ali. Desiludidos com a falta de tesouro, trouxeram a cabeça do dragão como recordação e saíram de Kobold Hall. 

De volta a Fallcrest, o grupo foi receber as suas recompensas. O lorde pagou-lhes bem pelos Kobolds mortos e pela máscara de osso. E também lhes indicou um homem que estaria interessado na cabeça do dragão. Acabaram a vendê-la também. Brann aproveitou essa altura para se escapulir e ir entregar a escama de dragão sozinho. Tendo em conta o sucesso em Kobold Hall, os cinco decidiram continuar a trabalhar juntos. Apenas uma noite de descanso na estalagem e começaram à procura do próximo trabalho...
Fim.

Monday, October 20, 2008

Classes pré-construídas

É hora de malhar no D&D4! Hoje vamos falar um bocado sobre as classes e o que eu não gosto nelas. Tal como eu disse, há uns dias...

"A Wizards, numa de estrangular a criatividade, esforçou-se ao máximo por pré-construir as classes e a sua evolução (noutra altura falaremos mais disto). "

Antes de mais nada não estou a falar dos "roles" das classes (Controller, Defender, Leader e Striker). Essa também é uma ideia um bocado... curiosa. Mas não é disso que eu quero falar. Aliás, sempre houve muita ligação entre as classes e os seus papéis.

O meu problema com as classes é que todas são divididas num de dois caminhos (Builds) distintos. E cada caminho tem as suas stats, feats e poderes recomendados. E a verdade é que não se consegue realmente fugir deles. Para começar foi feita uma separação ao nível das stats necessárias para cada caminho. Ou seja, quem quiser ser bom num dos caminhos fica quase impossibilitado de ser bom no segundo. Além disso, em alguns casos é mesmo impossível pois tem de se escolher um dos caminhos em termos de mecânicas de jogo (por exemplo, os Rogues escolhem uma de duas habilidades: os tais Brutal Scoundrel e Artful Dodger) e fica logo tudo decidido.

Em alguns casos, esta coisa dos caminhos faz sentido (por exemplo no Ranger que tem um para combate com 2 armas e outro para arco e flecha). Mas noutros só serve para tirar liberdade. Era muito mais interessante manter as opções todas em aberto e deixar os jogadores construírem a sua classe da maneira que preferissem, fazendo até combinações das duas variantes. 

Combinar caminhos é possível em algumas classes a coisa é pacífica. Wizards e Fighters por exemplo conseguem-no perfeitamente. Mas nestas duas classes os caminhos são coisas tremendamente artificiais. O caso do fighter é particularmente mau - caminho de arma e escudo ou caminho de arma de duas mãos. E praticamente não existem diferenças entre eles. Tudo depende da nossa escolha de poderes e feats. É claro que isto faz os "caminhos" do fighter parecerem uma coisa um bocado parva e muito inconsequente. Mas classe é mais forte e tem mais liberdade por causa disso. 

Em jeito de conclusão, no D&D4 standard é a palavra de ordem. Todas as classes seguem exactamente as mesmas regras. No que toca aos caminhos, todas as classes têm dois. Em alguns casos, isso funciona. Noutros, não faz nada. E em alguns acaba por estragar um bocado a liberdade da classe. Teria sido melhor se cada classe tivesse sido dividida (ou não) consoante o que melhor funcionava para ela. Em vez disso, foi tudo igual. É certo que com um pouco de criatividade se arranja um conceito que encaixa bem no que já existe. Mas adaptar a classe ao meu conceito é mais fixe que o oposto.

Thursday, October 16, 2008

Do Diário de Brann Smallshadow

[Uma pequena experiência.]

~17

Que porcaria de trabalho! Nunca tenho sorte nenhuma. E desta vez a coisa parecia tão agradável... Escoltar uma caravana até uma cidade. A estrada, embora não fosse famosa, safava-se. Viagem de uns dias, tudo pacífico. Pior dos casos, cortar às postas meia dúzia de Goblins ou outro bicho qualquer. O pagamento era a viagem e uma noite de estadia paga na tal cidade - Fallcrest. E esta tal Fallcrest era uma cidade "grande e cheia de oportunidades e trabalho para aventureiros". Ao fim de contas, um esquema mesmo muito jeitoso. Devia ter desconfiado.
A cidade grande até é. Só é pena que metade das casas estejam desfeitas e sem gente. E a estalagem... que pardieiro. Já vi cavernas de Ogres mais aconchegadas.
É óbvio que isto tá cheio de problemas. As quintas e as estradas tão abandonadas. Sempre a ser atacadas por monstros, ou lá o que é. Já estou a adivinhar o trabalho que há aqui pra nós. Só espero que se consiga arranjar dinheiro que chegue pra sair daqui rápido. A caravana que escoltamos não volta a partir tão cedo. Que raio de sorte. Mas aquele Geb paga-mas. Hei-de lhe enfiar uma faca nos rins.
  Bem, mais me vale descansar. Isto não há-de ficar pior com uma noite de sono. E pode ser que sonhe com a faca a entrar.

Tuesday, October 14, 2008

Mais impressões iniciais sobre D&D4 by RP

Esta nova versão de regras do D&D trouxe bastantes alterações a nível do combate. Estas mudanças foram bastante positivas, trazendo um dinamismo e uma forma de planear os combates diferente do que estavamos habituados.

Agora desde o primeiro nível que as classes realmente se distinguem umas das outras, o seu papel está bem definido. Há mais variedade de acções possíveis de fazer,agora por classe ha um leque de poderes que trazem variedade em alternativa ao tradicional "full-attack".

A posição no terreno de batalha e as movimentações são bastante importantes fazendo com que as personagens sejam mais dinâmicas e se movam. Isto leva a que o combate seja mais táctico e os jogadores façam mais que "charge", "full-attack" e rolar os dados de ataque e dano logo desde o primeiro nível.

RP

Monday, October 13, 2008

Kobold Hall - Report 3

Sessão 2.
Terminada a luta, procederam à desagradável tarefa de recolher provas que tinham morto os Kobolds. Após muito debate decidiram-se por levar pares de orelhas (ocupam mais espaço que olhos ou línguas mas são mais limpas). Depois disso, tinham uma escolha. Tentar ultrapassar o pórtico ou explorar uma outra sala. Optaram pela segunda. Escutaram à porta e apenas ouviram alguns sons indistintos. Não pareciam ser Kobolds por isso abriram a porta. No interior da sala encontravam-se dois humanos, amarrados e amordaçados.

Os homens eram Regnak, um guerreiro, e Wilburt, um mago. Eram guardas da caravana que foi assaltada ('Bom trabalho!' - Brann) e os Kobolds prenderam-nos ali por alguma razão. Os dois humanos propuseram unir esforços para eliminar os Kobolds mas os restantes não ficaram muito agradados com a ideia. Sem armas ou equipamento, que poderiam eles fazer? A resposta de Wilburt foi imediata. O mago invoca uma série de luzes e efeitos mágicos. Brann e Gurrak ficaram impressionados. Varis nem por isso. Regnak limitou-se a resmungar que queria a sua espada e armar-se com uma lança que estava na sala. Gurrak acabou por considerar a ideia boa e os cinco lá uniram forças. 

Para lá da sala onde Regnak e Wilburt estavam presos não haviam nada. Assim, voltaram ao pátio onde estavam os Kobolds e seguiram pelo corredor que tinha a grade. Com algum esforço, Gurrak e Regnak conseguiram erguer a grade. O grupo avançou mais um pouco até chegar a uma esquina com uma escadaria para baixo. Brann foi à frente bater caminho. Regressou com um relato duma sala com quatro sarcófagos, um altar e uns quantos Kobolds. Decidiram-se de imediato pelo ataque.

O combate com os Kobolds foi feroz. Wilburt bateu-se bem com a sua magia. Regnak teve de ser bastante mais cauteloso pois estava sem armadura. As coisas complicaram-se ainda mais devido a várias armadilhas espalhadas pela sela - lançadores de dardos. Mas no fim os cinco aventureiros venceram. Brann bateu toda a sala com mais atenção para desarmar as várias armadilhas. Também verificou o altar, onde encontrou uma bolsa com moedas de outro (que palmou discretamente)  e  armas e equipamento que pertenciam a Regnak e Wilburt (estas deu aos seus donos). Não tendo a divisão mais nada de interesse (houve muita desilusão por os sarcófagos estarem vazios), o grupo prosseguiu.

Pra lá da sala dos sarcófagos, um corredor ia dar a uma nova sala. Brann explorou-a. Desta vez o cenário era bem menos animador. A sala tinha um enorme fosso no seu interior. Ao fundo, um parapeito muito elevado albergava cinco Kobolds. Um deles segurava uma enorme bola de pedra presa ao tecto por uma corda. Todos os Kobolds cochichavam com imenso entusiasmo. Brann não percebia nada do que eles diziam mas não foi díficil perceber o que se estava a passar. O halfling regressou para o grupo e debateram uma estratégia. De seguida, passaram à acção.

Wilburt acercou-se da entrada para sala e usou a sua magia de ilusão para provocar um enorme ruído dum estrondo. Três dos Kobolds assustaram-se e fugiram. O da pedra sobressaltou-se e por pouco não a deixava cair. Aproveitando esta distracção, os restantes aventureiros entraram na sala e começaram logo a atacar o Kobold que segurava a bola. Este caiu rapidamente e largou a bola. Todos estavam preparados para se desviar dela mas, surpreendentemente, ao chegar a meio da sala a bola fez uma curva e foi ter de novo ao parapeito onde outro Kobold a agarrou. A cena continuou assim durante algum tempo com os Kobolds a tentarem acertar no grupo com a bola. Mas nunca ninguém se aproximou o suficiente do fosso para isso. Eventualmente o parapeito ficou livre. Gurrak e Regnak aproximaram-se da porta por baixo deste. Brann trepou lá pra cima e viu mais Kobolds (os que tinham fugido e mais alguns reforços) e dois Drakes do outro lado da porta. Perante isto, Regnak e Gurrak mandaram a porta abaixo de imediato e confrontaram o que restava do inimigo. Varis também aproveitou para se teleportar para o parapeito. Foi um combate muito complicado mas manobrando sempre de maneira a ter a vantagem sobre os inimigos, o grupo acabou por conseguir matá-los a todos.

Desgastados mas vitoriosos, os cinco aventureiros curaram-se como puderam, recolheram os "troféus" e preparam-se para se embrenhar ainda mais fundo em Kobold Hall.
Continua...

Sunday, October 12, 2008

(in)Decisões de um Rogue

Um dos males de se ter uma personalidade obsessiva é agonizar-se com praticamente todas as decisões que se tem de tomar. E isso, no meu (triste) caso estende-se ao D&D.

Normalmente não me custa muito escolher a classe/raça que vou jogar (parte sempre dum conceito qualquer que tenha). Mas a partir daí cada feat, cada poder, cada skill  é uma escolha dilacerante. Ok, estou a exagerar um pouco. Não é dilacerante mas é realmente muito chato.

No caso do Brann,  o problema mor foi o "estilo" de Rogue que queria ser. A Wizards, numa de estrangular a criatividade, esforçou-se ao máximo por pré-construir as classes e a sua evolução (noutra altura falaremos mais disto). No caso do Rogue tem-se dois caminhos: Brutal Scoundrel que se especializa em dar mais dano e em infligir efeitos negativos e Artful Dodger que se especializa em movimentar-se a si e aos inimigos pelo campo de batalha. De início estava a pensar por a Brann a Dodger porque os bonus de halfling se enquadram lá melhor. Montei o personagem. Joguei uma sessão. Tudo fixe. Mas depois a minha neura entrou em acção. 

"Se calhar, era melhor ser Brutal. Dava mais dano... Mas o Dodger encaixa melhor na raça... Mas o Brutal também encaixa bem e ajeita-se melhor na party. Precisamos de dano. Mas o Dodger também dá dano. E até se ajeita mais na party. Ou será que não?"

E é isto a toda a hora. Eventualmente tomo uma decisão e lá me obrigo a acreditar que foi a melhor. A verdade é que a melhor decisão não existe. Ambos os estilos têm as suas vantagens. Não se trata dum ser melhor que o outro. São diferentes e acabou. Mas pra mim isso nunca funciona. Pra mim tem sempre de haver um caminho melhor. E eu lá vou gastando "horas" a pensar no assunto. A analizar os aspectos todos da situação. A fazer contas ao dano e aos bonus. A imaginar as várias situações. Sempre à procura desse caminho superior pra me poder decidir. 

Trágico...

PS: Neste caso, acho que me decidi mesmo pelo Dodger. Ou se calhar Brutal... 

Thursday, October 09, 2008

Impressões iniciais sobre D&D4

A aventura que estamos a jogar - Kobold Hall -  é uma aventura introdutória às mecânicas de jogo. Por isso, basicamente só tem combate. Ou seja, estas impressões reflectem primariamente aspectos relacionados com a morte e massacre de inimigos.
  1. Apesar de parecer estranho, a criação de personagens é (bem) mais rápida que em 3.5 .
  2. O novo sistema de skills é sólido. Mais simples mas continua-se a poder fazer as cenas todas.
  3. Apetece-me chorar quando olho para o Power Attack...
  4. Em combate, há muitas mais opções logo desde o primeiro nível. Seja qual for a classe, temos coisas interessantes para fazer.
  5. A malta anda toda a poupar os poderes diários e de encontro. Ou seja, nunca os usamos.
  6. Os combates demoram-nos MUITO mais tempo. Em média, 2 combates ocupam-nos uma sessão quase toda (jogamos cerca de 3 horas). 
  7. Os poderes são giros mas é chato tarmos sempre a ver o que fazem. Inda mais só com um livro. Ver 6.
  8. O movimento e a posição são muito mais importantes que dantes. Aliás está tudo muito mais táctico. Isso às vezes faz com que se perca muito tempo a "fazer estratégia". Ver 6.
  9. Os monstros têm MUITO mais vida (kobolds com quase 30 de vida = choque!). Ok, a malta também dá mais dano mas nós andamos a falhar rolls que nem uns tristes. Ver 6.
Acho que já chega. Ah sim, os combates demoram montes de tempo.

Wednesday, October 08, 2008

Kobold Hall - Report 2

Sessão 1. Segunda parte.

Gurrak, Brann e Varis saíram de Fallcrest ao início da tarde. Seguiram a estrada a norte. O seu plano, nas palavras do halfling, era eliminar completamente o problema dos kobolds ou, pelo menos, arranjar cabeças suficientes para comprar passagens para fora da cidade.

Ao fim de pouco mais uma hora de caminho, deram com uma pequena cabana. À porta da cabana estava sentado um velho perneta a fumar um cachimbo. Encostada à parede perto dele estava uma espada, velha mas bem cuidada. Varis saudou-o.
'Deves ser Ordrell.' saudou Varis. 'Eu sou Varis. Estes são Brann e Gurrak. Gostaríamos de te falar sobre os Kobolds...'
Seguiu-se uma longa conversa entre os quatro e eventualmente Ordrell deu-lhes alguma informação a troco duma "cabeça de Kobold", ou seja 10 moedas de ouro embora Brann tivesse tentado convencê-lo que a cotação não era tão alta mas Varis não lhe deu grande hipótese. De qualquer modo o velho falou-lhes sobre o forte, as suas defesas (primariamente armadilhas), o melhor modo de se aproximarem (um velho portão da casa da guarda) e os Kobolds em geral. Os três aventureiros lá seguiram caminho...

Algumas horas depois, o grupo avistou finalmente o forte. Seguindo o conselho de Ordrell, utilizaram a cobertura da floresta e conseguiram aproximar-se do portão na casa da guarda. Com Brann a fazer de batedor, penetraram no interior da casa sem grandes dificuldades. Daí, encontraram rapidamente um acesso ao subterrâneo do forte - as caves e túneis, supostamente infestados de Kobolds.

Pouco depois de começarem a explorar os túneis, deram com um salão amplo com um fosso. Do lado de lá do fosso estavam 2 Kobolds munidos de fundas. Os aventureiros atacaram de imediato mas os Kobolds tinham reforços (3 lanceiros). Para complicar as coisas, um dos atiradores foi-se esconder atrás dum pórtico meio baixado (apenas Brann consegui passar por baixo) e animou-se a lançar pedras com impunidade durante algum tempo. Ao fim duma longa e desgastante luta, os três aventureiros acabaram por vencer.

Continua...

A Campanha Actual - 2

Campanha/Aventura: Kobold Hall
Jogo: D&D 4
DM: Afonso
Jogadores/Personagens:
Varis, Half-Elf Warlock (Ricardo)
Brann Smallshadow, Halfling Rogue (LC)
Gurrak, Dragonborn Warlord (Mendes)
Wilburt, Human Wizard (Cris)
Regnak, Human Fighter (Wilson)

- O Miguel afinal de contas decidiu não jogar. Mas felizmente acabamos por ter 2 jogadores com vontade de jogar e a coisa resolveu-se bem. Somos 5 e parece que esse número é o recomendado nesta nova edição.
- Ainda estamos às voltas com Kobold Hall. Suponho que continuamos em modo de habituação.
- Se tudo correr bem, esta é a configuração final do grupo. Façam figas.

Thursday, October 02, 2008

Kobold Hall - Report 1

Sessão 1. Primeira parte.

Era um dia como os outros em Fallcrest. O que significa que era um dia miserável. Há já muitos anos que Fallcrest era uma cidade a decair. Pouca segurança, pouco comércio, pouca agricultura... pouco de tudo, excepto sarilhos.

Neste dia em particular, chegou uma caravana comercial à cidade. Nela vinham três aventureiros. Este facto em si não tem nada de especial. As poucas caravanas que iam a Fallcrest levavam sempre aventureiros. Era a única maneira de garantir alguma segurança. Especificamente, esta caravana trazia consigo três senhores. Gurrak, um guerreiro Dragonborn; Brann Smallshadow, um ladrão Halfling; e Varis, um mago meio-elfo. E é sobre estes três que nos vamos debruçar por agora.

Como parte do seu pagamento pela escolta, além da viagem em si, o grupo teve direito a uma noite paga na estalagem. Longe de ser um luxo, sempre era melhor que passar a noite ao relento. Infelizmente, luxo era o que lhes tinha sido prometido. Fallcrest foi-lhes descrita como sendo uma cidade cheia de actividade e opurtunidade para pessoas expeditas. Em vez disso estavam num pardieiro e sem hipóteses de sair de lá. No entanto, poucos problemas ficam piores depois de uma noite de sono, por isso o grupo lá foi dormir, com (poucas) esperanças que as coisas melhorassem.

No dia seguinte, o grupo partiu em busca de um trabalho qualquer que lhes arranjasse dinheiro para sair de Fallcrest. Nisso tiveram alguma sorte. A cidade encontrava-se a braços com um grupo de kobolds muito agressivos. Têm atacado cada vez mais as caravanas e as quintas dos arredores, contribuindo muito para piorar a situação da cidade. A situação estava tão má que a cidade oferecia 10 peças de ouro por cada cabeça de Kobold. Isso foi o suficiente para fazer o grupo mexer-se.

Uma pequena deambulação pela cidade rendeu-lhes bastante informação. Há uns anos atrás, os Kobolds tomaram conta dum forte abandonado que costumava proteger a estrada para Norte. Embora incómodos, nunca foram realmente perigosos. Atacavam apenas uma quinta de vez em quando. Já na altura a cidade pagava por cabeças de Kobold, embora bastante menos que agora. Um aventureiro chamado Ordrel ganhava a vida desse modo até perder uma perna. Passa agora os dias numa cabana a norte. Quantos aos Kobolds, cresceram e tornaram-se mais arrojados. Recentemente um novo líder tomou conta daquilo e tornou-os uma verdadeira ameaça. Além dos Kobolds, teriam uma recompensa extra se o líder for eliminado. Havia também um ferreiro na cidade que pediu ao grupo para recuperar uma escama de dragão que foi roubada duma outra caravana e que é necessária para fazer uma armadura para o lorde da cidade.

Pouco depois de se inteirarem de toda a situação, Gurrak, Brann e Varis abandonaram a cidade, seguindo a estrada para Norte.

Continua...

A Campanha Actual

Nome: Kobold Hall
Jogo: D&D 4
DM: Afonso
Jogadores/Personagens:
Varis, Half-Elf Warlock (Ricardo)
Brann Smallshadow, Halfling Rogue (LC)
Gurrak, Dragonborn Warlord (Mendes)
????, Dwarf Fighter (Miguel)

- É a primeira vez que jogamos D&D4. Também, a edição saíu há pouco tempo. Outras estreias incluem o DM (primeira vez no cargo) e o Miguel (primeira vez que joga).
- Inda só jogamos um bocado duma mini-aventura (o Kobold Hall) para nos habituarmos ao sistema.
- Apenas tiveram três jogadores presentes (adivinhem quais). Prá semana deve juntar-se o quarto e talvez um quinto.

Estamos de Volta!

Pois é meus queridos. O blog menos interessante à face da terra tem updates novamente. E com nova gerência (mais ou menos).

Desta vez vamos fazer as coisas de maneira um bocado diferente (mais à balda). Mas de qualquer modo, voltam a haver aqui posts. E também já estamos a jogar.

"Stay tuned"


PS: Yay!