Friday, November 10, 2006

12 - Druida

Bem, duma maneira ou doutra, eu ia interromper esta maldita série de reports consecutivos. Andei às voltas durante algum tempo para decidir sobre o que falar. Acaba por ser a classe que estou a jogar. Antes de mais, uma nota: esta campanha é a primeira vez que estou a jogar um druida.

O meu problema com o druida é que se trata duma classe que faz de tudo. É certo que, ao contrário da maior parte dos "jack of all trades" são bons em tudo o que fazem (melee, cura, feitiços de ataque...) mas continuam a ter que se adaptar e mudar de função com frequência. Em D&D eu gosto de jogar personagens com um papel fixo (normalmente o brutamontes da linha da frente ou o mago arcano). Tendo em conta que o druida (sobretudo a níveis baixos) não está especializado em nada (poucos spells, fraca capacidade melee, etc...), a coisa não prometia. Mas, por outro lado, a classe é considerada uma das mais fortes do jogo e eu tenha uma costela de power-gamer bastante forte por isso decidi tentar a minha sorte.

As primeiras experiências não foram nada boas. Tinha poucos spells para usar e escolhi-os mal (aliás ainda ando a fazer escolhas estranhas. Preparar Speak with Animals e depois interrogar pardais... enfim). Como resultado, não fiz um único feitiço durante toda a primeira sessão. Para ajudar à festa, nem eu nem a minha lobinha querida estávamos capazes de acertar uma vaca num corredor. Rolls de ataque abaixo de 10 por todos os lados. No fim da sessão estava numa de "isto foi um erro tremendo. Toca a mudar outra vez." Aliás, até ensaiei um Warforged Fighter mas acabei por decidir manter o druida e forçar um bocado a coisa.

Em boa hora o fiz. Embora ainda haja certas coisas que precise de trabalhar (nomeadamente a selecção de feitiços diária) começo a apanhar bastante melhor o jeito. Uma das coisas que começo a saber é que nestes níveis mais baixo, o Animal Companion faz imensa diferença. Também ajuda que ela já saiba mais uns quantos truques(Atacar, Defender, Procurar, etc...). Por exemplo, uma das nossas tácticas de momento é enviar o Gwenalôr em Stealth para bater caminho e a Ruby, também em stealth, vai a 'protegê-lo'. Os rolls também têm corrido bastante melhor. Somando a isto a lista de spells, que eu vou começando a dominar, e o Wild Shape daqui a uns níveis... há realmente muito poder na classe. Sinto falta de ser o gajo de topo num àrea especializada mas a quantidade de coisas diferentes que posso fazer compensa isso e é uma mudança interessante.

Mas continuo a ter saudades de jogar o meu bárbaro.

Rolem vintes,
-Skaar

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