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Às vezes a vida consegue ser fixe. Não é que esta história de Fallcrest se safou lindamente? Arranjamos trabalho logo no primeiro dia. Matar Kobolds num forte abandonado. E a 10 moedas de ouro cada um. Coisa mais fácil não podia ser. Inda por cima, consegui arranjar um biscate separado. Um anão pagou para lhe recuperar uma escama de dragão qualquer.
No tal forte, havia montes de Kobolds. Ficamos ricos. Também havia dois humanos amarrados mas não matamos esses. O Gurrak achou que a gente se devia juntar a eles pra limpar o forte. Eu achei péssima ideia. Os gajos eram guardas da caravana que os Kobolds arrumaram. Pra que é que a gente precisa de falhados? Inda por cima vão querer ficar com dinheiro. Ao menos convenci-os que a recompensa eram só cinco moedas de ouro por cabeça. E acho que encontrei umas moedas no chão que eram deles. Paciência. Não levassem porrada de Kobolds.
Ah sim! Também matamos um dragão! Claro que eu não tive medo nenhum dele. Fiquei foi muito chateado porque o bicho não tinha tesouro nenhum. Quando era míudo, todas as histórias que ouvia de dragões falavam de grandes tesouros. Só eu pa encontrar um dragão pobre. Mas não posso queixar. Feitas as contas foram dezoito Kobolds, uma máscara de osso e uma cabeça de dragão que a gente vendeu em Fallcrest. E também consegui vender a escama ao anão sem os outros toparem. Fiquei duzentas moedas de ouro mais rico. Bons tempos.
Os dois humanos que a gente safou, Regnak e Wil, o Gurrak diz que eles vão ficar connosco por uns tempos. Não me agrada ter de dividir os ganhos a cinco mas aquele Regnak dá jeito numa luta. Neste momento, estamos todos numa caravana que nos vai levar pra fora de Fallcrest. Estou com trezentas e tal moedas de ouro (abençoado golpe do anão). Espero que o sítio pra onde a gente vai tenha um sítio onde as gastar. As saudades que eu tenho dum bom bordel... A cidade pra onde vamos chama-se Winter-não-sei-quê. Não é um nome muito bonito. Mas pior que Fallcrest não pode ser.
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