Wednesday, December 27, 2006

22 - Report: Sessão 11

Saudações!

Espero que tenham tido uma boa época natalícia. A minha foi sólida, embora atribulada. É essa a minha desculpa pelo atraso do report. Estive muito ocupado. Sim, é isso.

Bom, cá vai ele. Como disse, é o último desta primeira parte da campanha. Em princípio devemos reatar algures em Fevereiro.

Os nossos heróis conseguiram escapar do armazém. Os monstros que os perseguiram nos túneis não pareceram interessados(ou capazes?) em segui-los na superfície. Doc agarra o cadáver do feiticeiro do armazém para que, com a ajuda de magia, o possam interrogar. Doc fica para trás a criar alguns pergaminhos que poderão vir a ser úteis.

No dia seguinte, já recuperados da maior parte dos ferimentos, vão ao enclave Canith explicar a actual situação. Lá, com o auxílio dum Clérigo, interrogam o feiticeiro morto. Ficam a saber que o culto planeia abrir o portal às 3 da tarde do próximo dia, no seu próprio covil, por baixo do labirinto cheio de aberrações. O Jorrasco encontra-se lá na preso, na câmara de rituais. Por baixo dessa câmara habita o sumo-sacerdote do Culto. Sem ele, o ritual é impossível.

Algumas horas depois, reúnem-se com os Deneith para planear o próximo passo. A Casa Sivis, contactada pelos Canith após ouvir o relato sobre os monstros, conseguiu algumas informações sobre eles. Aparentemente, as criaturas - chamam-se Dolgrims e Dolgaunts - são restos dum exército que foi criado há milhares de anos aquando uma invasão de seres de doutro plano. O plano fica então delineado. Os Deneith irão lançar um ataque directo ao labirinto. Isso deverá ocupar os Dolgs tempo suficiente para o grupo penetrar na zona do culto e impedir o ritual.

No dia seguinte, ainda de madrugada, os nossos heróis penetram novamente no labirinto. Com alguma sorte, conseguem evitar patrulhas. Quando estão a passar por uma ponte sobre uma hall enorme, confusão estala. Dolgrims correm por todo o hall em direcção às várias saídas. Sons de combate e gritos ouvem-se por todo o lado. Os Deneith começaram o seu ataque.

Com os Deneith a ocuparem o grosso das forças inimigos, o grupo tem pouca dificuldade em avançar cada ver mais para dentro do covil. Eventualmente chegam a uma grande portão de ferro com uma estranha inscrição, referente a uma Rainha e um sacrifício de sangue. Para lá do portão encontra-se um salão com um altar e um trono. Está, no entanto, vazio. Explorando o salão, encontra uma pequena divisão onde está uma jaula de madeira vazia. No solo está uma estranha runa coberta de sangue. Skaar prova-o. "Halfing..." Chegaram demasiado tarde para salvar o agente da casa Jorrasco.

Para lá do trono encontra-se outro portão de ferro. Transpõe-no e encontram-se numa sala com várias estatuetas grotescas de demónios. Vários cultistas encontravam-se ali a rezar. O combate é rápido e os cultistas nunca tiveram hipótese. Explorando a sala, encontram uma escadaria para baixo no seu centro e uma mecanismo por detrás das estátuas. Infelizmente, ao activá-lo acordam duas gárgulas que estavam presas ao tecto. As armas mostram-se ineficazes contra a pele de pedra das criaturas. Hareth, que possuia setas mágicas consegue feria-las no entanto. Os outros utilizam óleos que os Canith lhes deram nas armas e conseguem o mesmo efeito. As gárgulas acabam despedaçadas no chão.

Descem a escadaria e vão dar ao que é muito provavelmente a câmara do Cultista-mor. Além duma pequena cama, existem livros por todos os lados, bem como pequenos objectos usados em rituais - velas, adagas, sangue de sabe-se lá o quê, etc. No centro está uma pequena piscina de água. Vasculham por todo o lado mas não encontram nada. Com mais nada a explorar, Skaar decide tentar a piscina. Atira um punhal lá para dentro. Este atravessa a água como se ela não estivesse lá. O meio-orc agarra-se a Doc e enfia a cabeça dentro da piscina.

Era uma ilusão. No interior da piscina pode-se andar e respirar normalmente. No centro, há um pequeno buraco que dá para uma pequena câmara onde um homem vestido com robes negros - o cultista! - aparenta estar a descansar. Saltam para lá de imediato. Mas o homem não estava a dormir. Ergue-se de imediato e enfrenta-os.

Apesar do elemento surpresa, os nossos heróis ficam em desvantagem rapidamente. Primeiro, um segundo homem surge duma passagem na parede. Está vestido com couro negro e tem uma garra de ferro como arma numa das mãos. Depois, o cultista consegue imobilizar Skaar com um feitiço. Mas Hareth faz o mesmo ao homem da garra. Doc aproveita para lhe desferir um golpe fatal. Entretanto Ciangral continua a lutar com o cultista, impossibilitando-o de fazer mais feitiços. Skaar acaba por conseguir soltar-se e os quatro acabam por ser demasiado para o líder dos cultistas aguentar e ele acaba por cair.


Continua...

Assim termina a primeira parte da nossa campanha. Como já disse, devemos continuar algures em Fevereiro (até lá - exames na Universidade). Quanto ao blog, vou ver se o mantenho activo entretanto mas não sei se vou ter muito tempo para isso.

De qualquer modo, espero que tenham gostado da viagem até agora. E, se não for antes, vemo-nos em Fevereiro.

Rolem vintes,
-Skaar

Friday, December 15, 2006

22 - Report: Sessões 9 e 10

Bem, cá estamos nós. Duas sessões, um report. Optei por compactar bastante as coisas. Com isto, ficamos a 1 sessão (e 1 report) de acabar a primeira parte da campanha.

Passaram-se algumas horas depois dos eventos no armazém...

Hareth, Skaar, Ciangral e Doc dirigem-se ao enclave dos Canith a fim de relatar o que descobriram e também de interrogar o assassino capturado. Wyneth recebe-os e após algumas discussões de cariz financeiro (o grupo entende estar a ser mal pago) ausenta-se para preparar o interrogatório. Durante este período o grupo aproveita para comentar entre si a situação. Hareth, ao ouvir falar de demónios, conta que conseguiu ouvir alguma conversa dos seus captores e revela que a situação é pior do que pensavam. O Culto planeia abrir um portal para Khyber em Sharn nos próximos dias. Planeiam usar apenas 5 placas, das quais já têm 3 activadas. Hareth oferece-se então para se juntar oficialmente ao grupo para ajudar na luta. Todos concordam mas Ciangral faz notar que a recompensa de Hareth não sairá do bolso dele. O elfo irrita-se e chama-lhe chulo (?). Os ânimos exaltam-se cada vez mais e acabam por decidir fazer duelo na manhã do dia seguinte. Algum tempo depois, Wyneth surge com notícias. Vão ao enclave Deneith onde interrogarão o prisioneiro. Também serão pagos lá.

No enclave Deneith são recebidos por um humano chamado Jany que Gareth ou um dos outros teria reconhecido. Mas agora ninguém o conhece. São levados a uma sala onde é aplicada magia ao prisioneiro para o obrigar a responder às questões. Ciangral não quis tomar parte do interrogatório e foi deambular pelo enclave. Skaar preferiu ficar sentado a um canto com ar aborrecido. Doc e Hareth fizeram as perguntas. Eis o que o assassino disse:

- A guilda é conhecida como Tharandar. Têm uma base nos guetos da zona oeste de Sharn. Numa zona com um pilar partido.
- O próximo alvo é a Casa Jorrasco. Vão atacá-los nos próximos três dias.
- Não sabe nada sobre o Culto. Apenas o seu líder, Garra de Ferro, tem contacto com eles.
- Quando tiverem cumprido a missão nos Jorrasco, planeiam atacar a Casa Orien.
- O assassino reconhece Hareth como sendo um elfo que os andava a seguir. Foi isso que o raptaram. O elfo reage a esta informação em particular com alguma satisfação.

Sem mais perguntas a fazer, o grupo decide sair do Enclave. Wyneth irá avisar os Jorrasco e Orien dos ataques. Os nossos heróis decidem dar o dia por terminado e vão para a sua estalagem. Amanhã é um dia grande.

De manhã cedo Ciangral e Hareth vão para o seu duelo. Doc acompanha-os para servir de árbitro. Skaar fica na estalagem a curar a bebedeira da noite anterior. Os três encontram uma zona discreta. Hareth e Ciangral tiram as suas armaduras e o duelo inicia-se. Apesar de Harteh ter arrancado com bons ataques, a experiência e habilidade superior de Ciangral acabam por fazer a diferença e o elfo é derrotado. No fim, Hareth mostra ter desportivismo ao curar as feridas a Ciangral. Com a disputa resolvida, voltam para a estalagem para irem buscar o Skaar.

Na estalagem, após despertarem o meio-orc, Wyneth tem más notícias. Os Tharandar já agiram. Um portador de marca da Casa Jorrasco foi raptado. Tudo leva a crer que ele foi levado para a zona do pilar partido que o assassino havia referenciado. Devem ir até lá e trazê-lo de volta.

Horas depois e após partir umas quantas cabeças nos guetos em Sharn, os nossos heróis estão à porta duma estalagem degradada que, supostamente, serve como base do Culto. Skaar derruba a porta a pontapé e berra "Viemos buscar o Jorrasco! Querem fazer isto a bem ou mal?!" No interior (que se parece mais com um armazém que com uma estalagem) estão apenas dois homens vestidos com trapos. A sua única resposta é sacar das espadas. Durante o combate surge um terceiro homem no andar de cima e começa a lançar feitiços (um Lightning Bolt para ser preciso) sobre o grupo cá em baixo. Mas mesmo assim, os nossos heróis conseguem triunfar. Após o combate investigam os dois andares da 'estalagem'. Encontram um alçapão. Skaar, encostando o ouvido ao alçapão, ouve várias vozes a falar um língua qualquer desconhecida.

Decidem entrar. Lá dentro encontram-se umas criaturas de quatro braços pequenas mas estranhíssimas (são Dolgrims - ver imagem). As criaturas, que conversavam entre elas na estranha língua atacam de imediato. O grupo consegue vencê-las apesar das suas armas se revelarem pouco eficazes a cortar a pele dura das criaturas. Quando a batalha está quase vencida, surge dum túnel lateral uma nova figura com tentáculos. Do tamanho dum homem mas em nada parecido com ele (trata-se de um Dolgaunt - ver imagem). Este revela-se muito mais poderoso que os pequenos. Prende os heróis com os tentáculos maiores e consegue sugar-lhes a vida ao atravessar-lhes o corpo com os menores. No entanto, também ele acaba derrotado.

Um Dolgrim:


Um Dolgaunt:

No fim da luta, e mesmo estando esgotados, os nossos heróis decidem continuar caminho e avanço pelo túnel donde o Dolgaunt tinha vindo. Embrenham-se num imenso labirinto de túneis e catacumbas. Ciangral decide iluminar a sua espada que fica a brotar uma luz muito poderosa. Eventualmente chegam a um corredor com vários acessos laterais. Começam a explorá-lo e dão de caras com vários Dolgrims. Todos eles estavam ocupados com picaretas a abrir novas passagens. Com o elemento de surpresa do seu lado o grupo não deixa escapar nenhum. Eventualmente descem uma escadaria e vão dar a uma sala com três acessos. Massacram os Dolgrims que se encontravam a escavar lá. Enquanto decidem que caminho tomar, são surpreendidos por vários gritos estridentes duma das divisões laterais. Instantes depois dezenas de Dolgrims surgem em duas das portas. Skaar e Ciangral tentam contê-los a custo enquanto Doc tenta abrir a terceira porta. De repente, essa mesma porta abre-se e surge um Dolgaunt.

Enfraquecidos e com uma séria desvantagem numérica os nossos heróis optam por uma retirada estratégia antes que fiquem assoberbados pelas aberrações. Segue-se uma correria desenfreada pelos túneis. Eventualmente conseguem chegar à estalagem donde partiram. Skaar, o mais rápido e que chegou lá primeiro, empurra vários caixotes para cima do alçapão.

"Aquilo deve atrsá-los... Espero."

Está feito. Como podem ver, tivemos a nossa primeira 'derrota'. O Boss a que me referi há algum tempo é o Dolgaunt. Acreditem que o menino deu bastante trabalho a abater. Amanhã, como já disse, é a última sessão deste primeiro arco. Espero que a batalha contra os Dolgs corra melhor.

Rolem vintes,
-Skaar

20 - Perdido e Achado

As notas reapareceram. Visto que tenho dois reports para escrever, vou combiná-os num só.

Aguardem...

Rolem vintes,
-Skaar

Monday, December 11, 2006

19 - Problemático

Infelicidade das infelicidades. As notas da sessão da semana passada foram extraviadas. Isso vai atrasar o report indefinidamente. Lamento.

Rolem vintes,
-Skaar

Friday, December 08, 2006

18 - Relatório duma Revolução

"Revolution is but thought carried into action." - Emma Goldman

Que estilo! Bem, cá está o mui badalado relatório de mudanças. É comprido por isso saltamos já para ele.


As Personagens:

Lei - foi um falhanço de todo o tamanho. Ela nunca teve grande interesse no jogo, para ser sincero. Não quero parecer elitista mas convém ter uma certa mentalidade para se gostar de D&D. A Lei não a tinha. Meteu-se nisto por curiosidade e enfim... já se sabe o que essa fez ao gato. Foi substituída pelo Hareth.

Hareth - já tem bastante mais aquela mentalidade de que falei. Lê fantasia, jogou RPGs em PC/Consola... enfim, tem o bichinho, como se diz. É um elfo de Aerenal. Clérigo do Undying Court. Já tem uma história definida para o personagem. Interessante, embora um pouco lugar-comum. No que toca a RP, as coisas vão andando. Ainda tá a aprender mas vai bem. O único mal é que o personagem, em muitas ocasiões, não parece mesmo nada um elfo. Mas isso, com o tempo vai ao sítio.

Korlak/Skaar - tanto andei às voltas e acabei por voltar ao início. Quando a Lei apareceu com o seu novo conceito, eu ofereci-me para ceder-lhe a classe. Na altura achei que não ia ter problemas em arranjar outra personagem. Enganei-me redondamente. Apesar das várias tentativas (e acreditem que pensei em muitas mais do que as que apareceram na campanha- um Psychic Warrior Kalashatar, Um Warblade Hobgoblin, Um Gnomo Artificer...) nunca arranjei nada decente. O único a que achei piada foi ao Korlak, o druída. Mas só curtia os aspectos mecânicos e de combate. Em termos de RP, nunca consegui fazer nada de jeito com ele. Assim, quando a Lei saiu, decidi voltar ao Skaar. E ando todo contente outra vez. Andava a curtir muito o personagem quando ele saiu e isso não se perdeu. Mecanicamente também ando a curtir ser a besta da linha da frente com o machado enorme que faz imenso dano. O timing foi um bocado infeliz visto andarmos em Sharn e a cidade ser um lugar um bocado complicado para ele. Mas, quando sairmos, vou começar a fazer de batedor e etc. Bons tempos...

Gareth/Doc - anda a trabalhar no seu post sobre o assunto. Para já, digo que ele é um jogador que se cansa de personagens com alguma rapidez por isso a mudança não chocou ninguém. O novo personagem também está muito porreiro. E muito forte em combate. O RP é que ainda está em processos de afinação. Os Warforged são difíceis.

Gwenalôr/Ciangral - não há muito a dizer aqui. Pura e simplesmente a personalidade do Gwenalôr era péssima. Embora a ideia de jogar um elfo anti-social tenha o seu apelo para alguns (pessoalmente, odeio elfos) a verdade é que isso deixa muito poucas oportunidades para fazer RP. O Gwen passava as sessões a lutar, bater caminho/seguir pistas ou então tava sempre calado sem fazer nada enquanto os outros falavam. Quando passamos para Sharn onde deixamos de precisar dum batedor, a coisa ainda piorou. Houve uma altura em que só estavam o Korlak e o Gwen na party e não se fez nada. Isso (e outros momentos) acabou por mostrar que o personagem era mesmo muito limitado. O Ciangral é o oposto disso. É um Swashbuckler Aasimar (oooh), o que abre logo uma data de portas no que toca a interacção social - bem mais útil e versátil o do que ser o batedor. Este Swashbuckler em particular é também um mulherengo decadente com altos sentidos de estética. A mudança cumpriu sem dúvida o objectivo. O Ciangral falou mais em 2 sessões que o Gwenalôr em 7.


A Campanha:

Com tanto personagem a entrar e a sair, era óbvio que a campanha corria riscos. O principal era o que o fio da história se perdesse e que o novo grupo não tivesse motivação para seguir na missão. É claro que os jogadores podem forçar essas coisas mas fica a parecer isso mesmo... forçado. Felizmente, conseguimos resolver esses problemas.

O problema de continuidade fui resolvido com aquele momento muito Deus Ex Machina em que o Korlak, com o seu último fôlego, pede ao Doc que continue a missão. Felizmente que o Gareth já tinha saído para o Templo. Quanto à motivação, tanto o Skaar como o Ciangral são aventureiros por contrato por isso bastou algum dinheiro para os pôr a mexer. Já o Hareth tem os seus motivos para lutar contra o Culto, que se tornarão claros mais tarde.

Também é bom sermos quatro jogadores de novo. E termos linha da frente. O DM andava com dificuldades para arranjar encontros interessantes para o grupo de três nas últimas sessões. A quatro já lhe é mais fácil. Aliás, tivemos 'Boss Fight!' na última sessão.

Feitas as contas, todas estas mudanças acabaram por fazer bastante bem à campanha. Temos um grupo cheio, relativamente equilibrado (muito virado para combate melee). Espero que fique assim até ao fim.

Rolem vintes,
-Skaar

Monday, December 04, 2006

17 - Cenas

Estava eu todo contente a jogar WoW antes de ir nanar quando o servidor se lembra de morrer. Por isso, vim para aqui queimar tempo. Algumas coisas a falar então:

1- O nosso novo jogador, o Hareth já andou por aí a escrever. Para quem não lê os comments, está aqui.

2 - A nossa campanha já tem nome. Aliás, parece que sempre teve mas o DM não queria estar a chibar informações antes do tempo. De qualquer modo chama-se...

The Rise of the Dragon Below

Simpático, hem? Quanto ao inglês, não me perguntem. Embora também tenha esse hábito. Hmm... talvez valha a pena pensar nisso.

3 - Não, o post sobre a revolução não está pronto.

4 - Os reports continuam a ser algo que eu acho que tem de ser trabalhado. Por um lado, são demasiado compridos. Mas, por outro, também não quero que sejam aborrecidos como o primeiro foi. Se alguém tiver ideias brilhantes...

Isto chega por agora. Vou dormir.

Rolem vintes,
-Skaar

Friday, December 01, 2006

16 - Report: Sessão 8

Gostaria de aproveitar esta ocasião para dizer que o Doc é um gajo fixe. Quase estou arrependido de ter mandado a boca do "... senhor chamado Gareth Edge". Quase.

Enfim, como ele disse, vai mudar muita coisa. Aliás, eu também já o disse. Bom, tudo isso se passa hoje. Agora é o momento! Chegou a hora! Este é o report!

Passou-se uma hora desde o massacre na casa de Isildrath. Doc move-se por Sharn, de regresso a esse mesmo lugar. Com ele está Dhurlak, veterano membro da casa Canith com muita experiência em lidar com a lei e os Inquisidores de Sharn. Isildreth pediu a Doc que o fosse chamar para ajudar a controlar a situação em volta do assassinato do pai. Mas um choque aguarda-os quando chegam à casa. Toda a gente está morta. O assassino capturado, o próprio Isildreth, Gwenalôr e Korlak - este último ainda vive, mas por pouco tempo. Doc aproxima-se do meio-orc, que tosse sangue por todos os lados. Uma enorme corte desfez-lhe o estômago e sabe-se lá mais o quê. A sua loba, Ruby, está morta ao lado dele. Com esforço, Korlak fala: "As placas... tens de as proteger cough... minha mochila..." é interrompida por novo ataque de tosse mas consegue dominar-se e profere as suas últimas palavras:
"Pro... cura Gareth Edge... o templo da Legião..."
Doc vai à mochila do meio-orc. Dela retira uma pequena placa metálica de adamantite. Retira também uma estátua dum demónio semelhante à que viu os seus colegas esmagar há algumas horas. Esmaga-a mas esta também se encontra 'vazia' - apenas sangue no seu interior.

Momentos depois, Doc percorre Sharn em direcção ao templo da Legião Soberana. Deixou Dhurlak na casa de Isildrath para tratar da situação. Quando chega à massiça entrada do templo, depara-se com uma estranha cena. Um meio-orc grande e sujo berra freneticamente com um humano que é obviamente servo do templo. Um outro humano, de aspecto invulgarmente belo e bem arranjado, contempla a cena encostado a um dos pilares. Doc não consegue perceber grande coisa do que se passa. O meio-orc berra muito mas não diz grande coisa. No entanto, há algo que lhe chama a atenção. O meio-orc referiu-se ao homem como Gareth. Doc interrompe de imediato a conversa. "Gareth Edge?" - pergunta ao homem. "Sim, sou eu. Mas quem é você?" Doc não tem tempo de responder pois o meio-orc vira-se para ele com ar ainda zangado "Eh! Não vês q'eu tava a falar com ele?!". O meio-orc é Skaar, recuperado dos seus ferimentos e com desejos de acertar contas com Gareth e os outros por o terem abandonado. Segue-se uma longa 'conversa' entre os três.

Gareth conta a história por trás das placas e o perigo que elas representam. Doc, determinado a descobrir mais sobre esta ameaça, decide continuar com a missão em que Korlak e Gwenalôr estavam. Skaar, que conhece o Khyber dos seus tempos nas Wastes, junta-se a ele desde que haja pagamento. Gareth decide então contar-lhes a informação que conseguiu apurar servindo-se dos recursos do templo. Os Cultos do Dragão Abaixo têm alguma presença e apelo na classe pobre de Sharn. Se visitarem os guetos no nível inferior talvez consigam encontrá-los. Além disso, estão próximos da altura do ano em que os Cultos têm um importante ritual a realizar. Gareth não sabe mais detalhes. Cabe a eles descobrir isso. De qualquer modo, deve haver mais actividade do que o costume, o que facilitará a busca. Por fim, Gareth tem também uma pista acerca dos assassinos que o Culto costuma empregar. Pelo seu estilo de luta e aspecto, Gareth concluiu que se trata duma guilda de assassinos sediada em Sharn. Talvez se os encontrem consigam respostas.

Depois da reunião com Gareth, Skaar apresenta Doc ao humano que se encontrava no templo a observar a cena. Trata-se de Ciangral, um mercenário aventureiro, com quem Skaar fez alguns trabalhos para pagar a sua ‘conta’ no templo onde o tinham deixado em Wroat. Como Ciangral também se encontra sem trabalho junta-se a eles. Enquanto os três tentam planear o seu próximo passo, Ciangral sugere, visto que ainda têm dinheiro para gastar, ir a uma estalagem e procurar companhia feminina. Doc explica que para os Warforged isso é impossível e Skaar diz que, sendo meio-orc, não tem grande sucesso com as miúdas. Ciangral sugere então um bordel mas Skaar opõe-se novamente dizendo que lhe costumam cobrar demais. Mas acabam por decidir visitar umas tabernas nos guetos à procura do rasto do culto, mulheres ou sarilhos – um plano que consegue agradar a todos.

Algum tempo depois, já nos guetos, os nossos (novos) heróis palmilham as ruas à procura de tavernas com a combinação certa de bom e mau aspecto. A primeira em que entram é um falhanço. O vinho é mau, a bebida mais forte da casa sabe a agua e dois bêbados semi-inconscientes são os únicos outros clientes. Decidem mudar de lugar pouco depois. Ciangral leva-os a uma taverna que já visitou anteriormente (Sharn é a cidade onde vive e a partir da qual opera. Conhece imensas tavernas na cidade). Embora a bebida e a companhia feminina sejam melhores, nem sinais do culto ou sarilhos. Mas a sorte bafeja-os. Da sua mesa, Doc e Skaar reparam num homem vestido com couro negro e uma máscara a passar na rua. Vão atrás dele de imediato. Ciangral deita umas moedas para a mesa e segue-os.

Na rua, vêm o assassino seguir o seu caminho. Skaar, o mais rápido dos três, corre atrás dele, derrubando tudo à sua passagem. Os outros seguem o trilho de devastação aberto pelo meio-orc. Mas a confusão alerta o assassino que acelera o passo e dobra uma esquina para uma ruela. Skaar surge na esquina a tempo de ver o assassino parar e bater a uma porta. O meio-orc corre na direcção do assassino de imediato. A porta abre-se e ele entra mas ainda leve com o enorme machado de Skaar nas costas. De seguida o meio-orc larga o machado e investe contra a porta, impedindo-a de fechar. Mas está agora no interior duma espécie de armazém, desarmado e encostado a uma porta. O assassino e vários homens em trapos e com espadas atacam-no. Felizmente, Ciangral surge em seu auxílio. Chuta o machado caído para as mãos de Skaar, com uma cambalhota ágil, entra no armazém e brande o seu sabre contra o inimigo. Momentos depois, Doc finalmente se junta à luta. A batalha é frenética mas os nossos heróis acabam por conseguir vencer apesar da desvantagem numérica.

Após o combate Doc, apesar de ter pouca familiaridade com ‘reparar humanos’ consegue estabilizar as feridas do assassino de couro que, sem a sua máscara, revela ser bastante novo. Talvez demasiado novo para um combatente tão habilidoso. De qualquer forma, Doc põe-no ao ombro e decidem levá-lo com eles para o interrogar. Mas antes, revistam o armazém e os seus inimigos. Encontram um alçapão que dá para um túnel escuro. Avançam por lá. Skaar não tem problemas, graças à sua metade orc. Ciangral, estranhamente, também se orienta perfeitamente nas escuridão. Doc, por seu lado, cambaleia atrapalhadamente mas consegue seguir os outros dois.

O túnel desemboca numa estranha sala com um altar onde está uma estátua bem grande dum demónio com braços enormes e que faz lembrar uma espécie de gorila. Ciangral encontra um pequeno dispositivo na parede que faz acender várias tochas em redor da sala, iluminando-a. Exploram a sala e encontram uma espécie de placard onde estão listados várias datas de rituais. Mas não perdem grande tempo com isso pois encontram uma jaula por trás do altar onde está preso um elfo vestindo apenas uma túnica. Não perdem tempo em soltá-lo.

O elfo, chama-se Hareth Mulon, conta que estava a andar por Sharn quando foi raptado e atirado para esta jaula. Quando lhe explicam que os seus atacantes estão mortos e que ele está livre, o elfo decide retribuir, revelando os seus poderes divinos e usando-os para curar Skaar e Ciangral. Olhando em volta, Hareth encontra uma armadura, escudo e espada atirados a um canto. “É o meu equipamento. Importam-se de se virar enquanto eu me mudo?” – os outros obedecem de imediato. Pouco depois, o elfo diz: “E então? Vamos lá?”

Com isto, espero sinceramente que tenham terminado as grandes revoluções na nossa campanha. Como se anunciava, a Lei acabou por sair da campanha. Quer como personagem quer como jogadora. Foi substituída por outro rookie - o Hareth. Vai ter direito a um post sobre ele um dia destes. Ou de escrever aqui, caso queira. Como fez o Doc, gajo fixe.

Falta agora o tal sumário/explicação. Quem sabe até se não o escrevo este fim de semana. No entanto, eu estou meio morto e as minhas promessas de fim de semana têm o péssimo hábito de não se cumprirem. De qualquer modo, novo post para breve.

Rolem vintes,
-Skaar

15: Report: Sessão 7

Bom, olá.
Aqui estou eu, Doc (anteriormente conhecido como Gareth Edge, o clérigo). Como já sabem, fiquei de escrever o report desta sessão. Espero que gostem.

Após a violenta batalha com o necromante e uma busca rápida por pistas e objectos de valor no acampamento inimigo, os nossos heróis decidem proceder com a missão de recuperar a placa que sabiam agora estar escondida no cemitério.

Enquanto se dirigiam para o cemitério, o nosso grupo de aventureiros ouve uma voz (nada reptiliana) berrar algo em dracónico. De repente, são emboscados por um grupo de homens lagarto que os atacam sem misericórdia. Porém, os nossos heróis derrotam-nos facilmente e sem qualquer problema.

Quando finalmente chegam ao cemitério, o grupo dá de caras com mais um homem vestido com uma armadura de couro negro a abandonar a cripta que eles tinham investigado há pouco tempo. Surpreendido com a presença dos nossos heróis, o assassino bate em retirada para o interior da cripta.

Korlak decide bloquear o túnel que os homens lagarto haviam cavado para aceder ao túmulo enquanto Gareth e Gwenalôr perseguem o inimigo. Jany fica para trás a guardar a entrada do mausoléu.

Apesar dos seus esforços, Gareth e Gwenalôr não conseguem encontrar o seu alvo no interior da cripta. Após falarem com Korlak, descobrem que ele também não viu sinal dele. O ranger decide tentar rastrear a sua presa, mas pouco após encontrar vestígios da sua presença, o agente da casa Deneith berra por ajuda: o assassino conseguiu surpreendê-lo ao irromper de repente do interior da cripta e saltar agilmente a barricada do cemitério.

Devido à sua capacidade de se mover agilmente por entre a vida selvagem abundante da floresta, Korlak é o único a chegar à entrada do cemitério e ver o homem de negro a embrenhar-se na floresta. Com a ajuda da loba do druida, os nossos heróis conseguem rastrear o homem até à estrada… Mas, infelizmente, tarde demais. Quando eles lá chegam, já ele vai num cavalo a afastar-se rapidamente.

Gareth, frustrado, bate com o seu martelo na cara de Jany, culpando-o pelo falhanço da missão.

De volta a Zilspar, os heróis informam o chefe da aldeia que apesar de terem falhado na sua missão, a aldeia já não estará sobre risco: O objectivo das criaturas que os atacavam já foi levado para longe. Lei, porém, decidi ficar na pequena aldeia e protegê-los.

Os nossos heróis separam-se então de Lei e de Jany, que volta para o enclave Deneith, e seguem caminho para Sharn.

Ao chegar à cidade, Gareth pede para ir ao Templo da Legião Soberana. Lá, fala com um seu superior e pede para voltar a servir a Igreja directamente. Após ser aceite de novo no Templo, informa o grupo de que os vai abandonar mas que tentará convencer o a Igreja a ajudá-los nos seus objectivos.

Os heróis seguem então para a Casa Canith onde são informados de que o homem que foi assassinado era um membro da Casa chamado Merith. Foi morto nos seus aposentos. Porém, um warforged que servia como seu assistente pessoal sobreviveu ao ataque e estava naquele momento em reparação.

Korlak decide abandonar o enclave para apanhar um pouco de ar, mas Gwenalôr aguarda para conversar com o warforged. Passadas algumas horas, dois guardas surgem na sala na companhia de um warforged de cor escura, vestido num casaco comprido e com vários cintos com bolsos presos ao peito.

O constructo apresenta-se como sendo Doc, um warforged artificer que era o assistente pessoal do falecido Merith. Ele descreve o que conseguiu ver do assassino antes de desmaiar: um homem mascarado, vestido com uma armadura negra. Algo muito familiar para os nossos heróis.

Doc decide auxiliar o grupo na investigação.

Ao sair do enclave, Korlak mostra-se extremamente desagradado com a ideia de ter o warforged no grupo, pois vê-o como uma aberração. Porém, após muita insistência da parte de Gwenalôr e de Doc, aceita o novo membro do grupo.

Os nossos heróis decidem então passar a noite numa taverna, para descansar da viagem. Quando lá chegam, Doc e Korlak discutem novamente. Porém, antes de terem qualquer tempo para descansar, são abordados por um feiticeiro da casa Deneith que os informa do assassinato de mais um membro da Casa Canith.

Pouco tempo depois, chegam à cena do crime acompanhados por Isildreth, o filho da vítima. Mais uma vez, o corpo está deitado num runa desconhecida e o seu sangue parece ter escorrido para dentro de uma estátua demoníaca. Decidem chamar um clérigo para falar com o falecido, mas pouca informação nova conseguem descobrir do relato do espírito. Korlak decide destruir a estátua, mas não encontra nenhuma placa no seu interior.

De repente, apercebem-se do som de alguém a entrar na casa. Os três aventureiros posicionam-se de maneira a proteger Isildreth.

A sala é de repente invadida por um grupo de atacantes, incluindo um dos assassinos já familiares aos nossos heróis. Os oponentes mostraram ser bastante duros, mas após uma longa batalha, foram derrotados sem conseguirem matar nenhum dos heróis. O assassino, felizmente, sobreviveu à peleja… Os nossos heróis tinham agora alguém que podia dar algumas respostas sobre o sucedido.


E cá está. Como podem ver, o meu clérigo foi substituído por um Warforged Artificer. Mas calma... Há muitas mais mudanças na próxima sessão.

Bom, até uma próxima vez.

-Doc