Há umas complicações com a campanha que precisam de ser resolvidas antes de se escrever o report.
Pronto, é só essa a desculpa.
Histórias dum grupo de Roleplayers de Braga.
Mortos os Kobolds na sala da bola de pedra, Gurrak, Varis, Regnak, Brann e Wilburt, seguiram por um corredor para lá da porta de madeira que tinha sido derrubada. Ao fim de algum tempo, Brann (o batedor) foi ter a uma sala ampla com 2 enormes elevações - 1 no meio, outra numa das paredes. Na sala ouviam-se leves ruídos. Não havia como prosseguir sem se expor por isso o halfling voltou para trás. O grupo decidiu atacar a divisão de imediato. Suspeitando de uma emboscada, Wilburt voltou a usar a sua magia para criar enormes ruídos à entrada da sala.Ao enorme barulho criado por Wilburt seguiram-se guinchos estridentes numa estranha linguagem. 'É dracónico. Aqui estão eles. Matem-nos.' traduziu Gurrak. Além disso, ouviu-se um enorme ruído de madeira a rebentar. Regnak e Gurrak começaram a avançar para contornar a elevação do meio. O humano foi pela direita. Gurrak seguiu pela esquerda e foi seguido por Brann. Ambos deram de caras com a origem do ruído. Outra enorme bola de rocha! Mas esta rolava pelo chão. Estava explicado o porquê da estranha inclinação para dentro que o terreno tinha. A bola rodava em volta da elevação central. Os Kobolds surgiram então. Dois deles com fundas e munições de gosma começaram a atacar da elevação central. Ao fundo numa outra elevação, um Kobold com uma máscara de osso - presumivelmente o líder - berrava ordens histericamente. Ao pé dele estavam dois outros com armaduras pesadas. A situação não estava famosa.O grupo procurou reagir de depressa. Gurrak e Brann avançaram em direcção ao chefe, conseguindo fintar a primeira passagem da bola. Infelizmente, Brann foi apanhado por um disparo de gosma e ficou preso ao chão. Do outro lado, Regnak sofreu o mesmo destino. Um pequeno drake surgiu em cena nessa altura, tentando roubar algum objecto ao halfling (falhou sempre. Roubar a ladrões não é fácil). Gurrak alcançou a elevação do líder dos Kobolds mas os seus dois guardas barraram-lhe a passada nas escadas. Cá atrás, Wilburt e Varis tentavam abater os dois Kobolds da elevação central. Eventualmente conseguiram-no. Mas as coisas estavam a ficar realmente complicadas. Regnak foi alcançado e derrubado pela bola de pedra. Pouco depois, Gurrak também. Milagrosamente, e apesar de estar colado ao chão, Brann conseguiu esquivar-se da bola. A partir daqui as coisas melhoraram. Regnak alcançou Gurrak e os dois juntos conseguiram eliminar os guarda-costas do líder (que entretanto estava ocupado a lançar uma série de feitiços aos seus inimigos e a falhá-los quase todos) e começaram a progredir pela escada acima. Wilburt e Varis eliminaram os Kobolds das fundas. Brann lá se conseguiu soltar da gosma que o prendia. Em pouco tempo o líder dos Kobolds estava rodeado e não tardou a cair.Ganha a batalha, o grupo não perdeu tempo a recolher os espólios. Recolheram a máscara de osso para dar ao lorde de Fallcrest como prova de que a infestação estava resolvida. Wilburt ficou com o bastão do chefe pois emanava uma aura mágica. Além disso, havia uma estranha chave de prata. Estranha pois não abria o baú que estava na elevação. Mas as "ferramentas" de Brann abriram-no. No interior estava um pergaminho que Gurrak traduziu. Referia-se a uma passagem escondida para uns túneis recém-escavados pelos Kobolds. O grupo explorou o resto da sala, encontrando uma série de sacos dentro da elevação central - as mercadorias da caravana de Wilburt e Regnak. Brann apanhou a escama de dragão e os restantes aproveitaram para arranjar algum equipamento. Depois disso, começaram a seguir as direcções do pergaminho.Seguiram por uma série de corredores e túneis, todos com aspecto de escavados recentemente. Eventualmente vieram ter a uma grande porta de madeira com uma fechadura de prata. A chave que tinham encontrado abriu-a. No interior, uma enorme caverna, com um lago gelado no seu centro. Brann entrou e fez uma breve exploração. Voltou pálido. 'Um dragão...' explicou ele. Era branco e do tamanho dum cavalo. Wilburt comentou que seria jovem e não muito forte. Varis considerou o desafio irresistível. Decidiram atacar.Entraram de rompante na caverna. O dragão reagiu depressa. Voou em direcção ao grupo, todo ele fúria. A carga do dragão paralisou quase toda a gente. O monstro insistiu no ataque, lançando o seu bafo de gelo e começando a desferir garradas e mordendo. Mas aos poucos, a vantagem foi-se invertendo. Regnak conseguiu atrair para si a atenção do dragão. Depois Gurrak e Brann rodearam-no. E entretanto Varis e Wilburt descarregavam todos os feitiços que podiam. O dragão ainda reagiu com o seu bafo mais algumas vezes. Na última dessas, Regnak tombou. Mas de seguida, Wilburt abateu o dragão com um último feitiço. Gurrak ajudou Regnak a recuperar as forças enquanto os restantes exploravam a caverna. Chegaram ao estremo de descongelar o lago. Mas não havia nada ali. Desiludidos com a falta de tesouro, trouxeram a cabeça do dragão como recordação e saíram de Kobold Hall.De volta a Fallcrest, o grupo foi receber as suas recompensas. O lorde pagou-lhes bem pelos Kobolds mortos e pela máscara de osso. E também lhes indicou um homem que estaria interessado na cabeça do dragão. Acabaram a vendê-la também. Brann aproveitou essa altura para se escapulir e ir entregar a escama de dragão sozinho. Tendo em conta o sucesso em Kobold Hall, os cinco decidiram continuar a trabalhar juntos. Apenas uma noite de descanso na estalagem e começaram à procura do próximo trabalho...
Terminada a luta, procederam à desagradável tarefa de recolher provas que tinham morto os Kobolds. Após muito debate decidiram-se por levar pares de orelhas (ocupam mais espaço que olhos ou línguas mas são mais limpas). Depois disso, tinham uma escolha. Tentar ultrapassar o pórtico ou explorar uma outra sala. Optaram pela segunda. Escutaram à porta e apenas ouviram alguns sons indistintos. Não pareciam ser Kobolds por isso abriram a porta. No interior da sala encontravam-se dois humanos, amarrados e amordaçados.Os homens eram Regnak, um guerreiro, e Wilburt, um mago. Eram guardas da caravana que foi assaltada ('Bom trabalho!' - Brann) e os Kobolds prenderam-nos ali por alguma razão. Os dois humanos propuseram unir esforços para eliminar os Kobolds mas os restantes não ficaram muito agradados com a ideia. Sem armas ou equipamento, que poderiam eles fazer? A resposta de Wilburt foi imediata. O mago invoca uma série de luzes e efeitos mágicos. Brann e Gurrak ficaram impressionados. Varis nem por isso. Regnak limitou-se a resmungar que queria a sua espada e armar-se com uma lança que estava na sala. Gurrak acabou por considerar a ideia boa e os cinco lá uniram forças.Para lá da sala onde Regnak e Wilburt estavam presos não haviam nada. Assim, voltaram ao pátio onde estavam os Kobolds e seguiram pelo corredor que tinha a grade. Com algum esforço, Gurrak e Regnak conseguiram erguer a grade. O grupo avançou mais um pouco até chegar a uma esquina com uma escadaria para baixo. Brann foi à frente bater caminho. Regressou com um relato duma sala com quatro sarcófagos, um altar e uns quantos Kobolds. Decidiram-se de imediato pelo ataque.O combate com os Kobolds foi feroz. Wilburt bateu-se bem com a sua magia. Regnak teve de ser bastante mais cauteloso pois estava sem armadura. As coisas complicaram-se ainda mais devido a várias armadilhas espalhadas pela sela - lançadores de dardos. Mas no fim os cinco aventureiros venceram. Brann bateu toda a sala com mais atenção para desarmar as várias armadilhas. Também verificou o altar, onde encontrou uma bolsa com moedas de outro (que palmou discretamente) e armas e equipamento que pertenciam a Regnak e Wilburt (estas deu aos seus donos). Não tendo a divisão mais nada de interesse (houve muita desilusão por os sarcófagos estarem vazios), o grupo prosseguiu.Pra lá da sala dos sarcófagos, um corredor ia dar a uma nova sala. Brann explorou-a. Desta vez o cenário era bem menos animador. A sala tinha um enorme fosso no seu interior. Ao fundo, um parapeito muito elevado albergava cinco Kobolds. Um deles segurava uma enorme bola de pedra presa ao tecto por uma corda. Todos os Kobolds cochichavam com imenso entusiasmo. Brann não percebia nada do que eles diziam mas não foi díficil perceber o que se estava a passar. O halfling regressou para o grupo e debateram uma estratégia. De seguida, passaram à acção.Wilburt acercou-se da entrada para sala e usou a sua magia de ilusão para provocar um enorme ruído dum estrondo. Três dos Kobolds assustaram-se e fugiram. O da pedra sobressaltou-se e por pouco não a deixava cair. Aproveitando esta distracção, os restantes aventureiros entraram na sala e começaram logo a atacar o Kobold que segurava a bola. Este caiu rapidamente e largou a bola. Todos estavam preparados para se desviar dela mas, surpreendentemente, ao chegar a meio da sala a bola fez uma curva e foi ter de novo ao parapeito onde outro Kobold a agarrou. A cena continuou assim durante algum tempo com os Kobolds a tentarem acertar no grupo com a bola. Mas nunca ninguém se aproximou o suficiente do fosso para isso. Eventualmente o parapeito ficou livre. Gurrak e Regnak aproximaram-se da porta por baixo deste. Brann trepou lá pra cima e viu mais Kobolds (os que tinham fugido e mais alguns reforços) e dois Drakes do outro lado da porta. Perante isto, Regnak e Gurrak mandaram a porta abaixo de imediato e confrontaram o que restava do inimigo. Varis também aproveitou para se teleportar para o parapeito. Foi um combate muito complicado mas manobrando sempre de maneira a ter a vantagem sobre os inimigos, o grupo acabou por conseguir matá-los a todos.Desgastados mas vitoriosos, os cinco aventureiros curaram-se como puderam, recolheram os "troféus" e preparam-se para se embrenhar ainda mais fundo em Kobold Hall.
Gurrak, Brann e Varis saíram de Fallcrest ao início da tarde. Seguiram a estrada a norte. O seu plano, nas palavras do halfling, era eliminar completamente o problema dos kobolds ou, pelo menos, arranjar cabeças suficientes para comprar passagens para fora da cidade.Ao fim de pouco mais uma hora de caminho, deram com uma pequena cabana. À porta da cabana estava sentado um velho perneta a fumar um cachimbo. Encostada à parede perto dele estava uma espada, velha mas bem cuidada. Varis saudou-o.'Deves ser Ordrell.' saudou Varis. 'Eu sou Varis. Estes são Brann e Gurrak. Gostaríamos de te falar sobre os Kobolds...'Seguiu-se uma longa conversa entre os quatro e eventualmente Ordrell deu-lhes alguma informação a troco duma "cabeça de Kobold", ou seja 10 moedas de ouro embora Brann tivesse tentado convencê-lo que a cotação não era tão alta mas Varis não lhe deu grande hipótese. De qualquer modo o velho falou-lhes sobre o forte, as suas defesas (primariamente armadilhas), o melhor modo de se aproximarem (um velho portão da casa da guarda) e os Kobolds em geral. Os três aventureiros lá seguiram caminho...Algumas horas depois, o grupo avistou finalmente o forte. Seguindo o conselho de Ordrell, utilizaram a cobertura da floresta e conseguiram aproximar-se do portão na casa da guarda. Com Brann a fazer de batedor, penetraram no interior da casa sem grandes dificuldades. Daí, encontraram rapidamente um acesso ao subterrâneo do forte - as caves e túneis, supostamente infestados de Kobolds.Pouco depois de começarem a explorar os túneis, deram com um salão amplo com um fosso. Do lado de lá do fosso estavam 2 Kobolds munidos de fundas. Os aventureiros atacaram de imediato mas os Kobolds tinham reforços (3 lanceiros). Para complicar as coisas, um dos atiradores foi-se esconder atrás dum pórtico meio baixado (apenas Brann consegui passar por baixo) e animou-se a lançar pedras com impunidade durante algum tempo. Ao fim duma longa e desgastante luta, os três aventureiros acabaram por vencer.
Era um dia como os outros em Fallcrest. O que significa que era um dia miserável. Há já muitos anos que Fallcrest era uma cidade a decair. Pouca segurança, pouco comércio, pouca agricultura... pouco de tudo, excepto sarilhos.Neste dia em particular, chegou uma caravana comercial à cidade. Nela vinham três aventureiros. Este facto em si não tem nada de especial. As poucas caravanas que iam a Fallcrest levavam sempre aventureiros. Era a única maneira de garantir alguma segurança. Especificamente, esta caravana trazia consigo três senhores. Gurrak, um guerreiro Dragonborn; Brann Smallshadow, um ladrão Halfling; e Varis, um mago meio-elfo. E é sobre estes três que nos vamos debruçar por agora.Como parte do seu pagamento pela escolta, além da viagem em si, o grupo teve direito a uma noite paga na estalagem. Longe de ser um luxo, sempre era melhor que passar a noite ao relento. Infelizmente, luxo era o que lhes tinha sido prometido. Fallcrest foi-lhes descrita como sendo uma cidade cheia de actividade e opurtunidade para pessoas expeditas. Em vez disso estavam num pardieiro e sem hipóteses de sair de lá. No entanto, poucos problemas ficam piores depois de uma noite de sono, por isso o grupo lá foi dormir, com (poucas) esperanças que as coisas melhorassem.No dia seguinte, o grupo partiu em busca de um trabalho qualquer que lhes arranjasse dinheiro para sair de Fallcrest. Nisso tiveram alguma sorte. A cidade encontrava-se a braços com um grupo de kobolds muito agressivos. Têm atacado cada vez mais as caravanas e as quintas dos arredores, contribuindo muito para piorar a situação da cidade. A situação estava tão má que a cidade oferecia 10 peças de ouro por cada cabeça de Kobold. Isso foi o suficiente para fazer o grupo mexer-se.Uma pequena deambulação pela cidade rendeu-lhes bastante informação. Há uns anos atrás, os Kobolds tomaram conta dum forte abandonado que costumava proteger a estrada para Norte. Embora incómodos, nunca foram realmente perigosos. Atacavam apenas uma quinta de vez em quando. Já na altura a cidade pagava por cabeças de Kobold, embora bastante menos que agora. Um aventureiro chamado Ordrel ganhava a vida desse modo até perder uma perna. Passa agora os dias numa cabana a norte. Quantos aos Kobolds, cresceram e tornaram-se mais arrojados. Recentemente um novo líder tomou conta daquilo e tornou-os uma verdadeira ameaça. Além dos Kobolds, teriam uma recompensa extra se o líder for eliminado. Havia também um ferreiro na cidade que pediu ao grupo para recuperar uma escama de dragão que foi roubada duma outra caravana e que é necessária para fazer uma armadura para o lorde da cidade.Pouco depois de se inteirarem de toda a situação, Gurrak, Brann e Varis abandonaram a cidade, seguindo a estrada para Norte.