Os nossos heróis passam uma noite relativamente tranquila. Na manhã seguinte visitam o templo mas as notícias são as mesmas. Assim sendo, acabam por aceitar que Tomi se junte a eles. Precisam de mais gente para cumprirem as suas missões. É pena não se arranjar nada melhor que um halfling de pouca confiança.
Mais tarde, partem para Trolanport numa carruagem particular. A meio do caminho, são atacados por bandidos com um cão de guerra. Quando o cocheiro se recusa a parar é abatido de imediato. Gwenalôr, que ia ao lado dele, consegue dominar os cavalos mas acaba também por ser derrubado. Gareth sai disparado da carruagem e enfrenta os bandidos directamente. Gwenalôr acaba por se recompor e enfrenta o cão. Tomi passa a maior parte do tempo a lançar setas do interior da carruagem. O combate é longo mas nunca sem perigo real. Eventualmente os bandidos são derrotados, Gareth cura o cocheiro e a viagem para Trolanport prossegue sem mais incidentes.
Chegados a Trolanport, os nossos heróis dirigem-se ao enclave dos Deneith. Lá são recebidos pelos guardas e rapidamente obtêm uma audiência com Grillen. São também informados que a Lei está no interior à espera deles, o que assusta bastante o Tomi até lhe explicarem que Lei se trata duma pessoa e não da lei que o costuma querer prender.
São então conduzidos a uma sala onde Grillen os aguarda. O Deneith mostra-se agradado com o sucesso do grupo e paga-lhes a recompensa devida. Após ordenar que Lense seja levado para descansar, Grillen troca informações com o grupo. Infelizmente, nenhum dos lados parece ter algo de realmente útil. No entanto, Grillen fica intrigado com a placa metálica encontrada no interior da estatueta. “Este símbolo é-me estranhamente familiar.”- diz ele. Não se conseguindo lembrar de mais, Grillen sugere que consultem um gnomo chamado Lokkar que mora em Trolanport, na parte norte da cidade. Lokkar é famoso pelo seu conhecimento enciclopédico sobre tudo e mais alguma coisa. Os Deneith estão interessados em saber mais sobre o culto e, portanto, estão interessados em qualquer informação que o grupo consiga obter. Assim, com Lei novamente reunida a eles e Tomi no lugar de Skaar, os nossos quatro aventureiros partem à procura de Lokkar.
Por sorte, Tomi já ouviu falar de Lokkar e oferece-se para guiar o grupo até casa dele. Por azar, Tomi não é grande guia e acaba por levá-los para os lados de um beco de mau aspecto onde são atacados por bandidos. Mas simples bandidos não são desafio para aventureiros talentosos e acabam por ser derrotados facilmente. Depois deste percalço, acabam por chegar a casa de Lokkar. “Cá estamos” – diz Tomi – “deixe-me falar com ele sozinho. Nós, malta pequena, entendemo-nos lindamente uns com os outros.” Os restantes afastam-se e Tomi bate à porta.
Tomi é recebido por uma pequeníssima figura (chega ao joelho do halfling) que pode ser descrita como uma estátua de barro viva e incrivelmente feia. O espanto de Tomi aumenta ainda mais quando a criatura o saúda e lhe pergunta o quer. Refazendo-se da surpresa, Tomi pede uma audiência com Lokkar. A criatura desaparece para o interior da casa e o gnomo lá aparece, convidando Tomi a entrar. No interior, Lokkar analisa a peça e consegue reconhecer os desenhos como sendo traços vestigiais da Marca da Sentinela – a marca carregada pela Casa Deneith. Lokkar sabe que existe uma placa metálica deste género para cada Marca e, por extensão, para cada Casa. Pouco mais pode dizer, excepto que um velho amigo seu – Harath, um druída meio-orc exilado da Casa Tharashk – sabe bastante sobre essas placas e poderá ajudá-los. Harath mora agora nas floresta de Harrow Crowns.
Vários dias depois, os nossos heróis chegam a Starilaskur, na Brelândia – a cidade mais próxima das Harrow Crowns. Após algumas dificuldades monetárias, conseguem finalmente arranjar montadas e partem para a floresta. Na orla da floresta, são forçados a desmontar e seguir a pé. Uma vez na floresta, vagueiam durante horas tentando localizar o druida. Tentam tudo: procurar um rasto berrar o nome dele... chega até a ser sugerido que se pegue fogo à floresta a ver se ele aparece. E nada funciona. Eventualmente, um grupo de Trogloditas ataca os nossos heróis. No entanto, Gwenalôr e Tomi estavam escondidos e, aproveitando-se do elemento de surpresa, cercam os trogloditas que são derrotados rapidamente. Infelizmente, durante o combate, Tomi tropeçou e acabou a espetar-se em cheio contra um Troglodita, ficando completamente coberto do visco que os Trogloditas segregam. Um visco que, para quem não sabe, tem um cheiro incrivelmente ofensivo. No fim do combate, o halfling procura desesperadamente um sítio para se limpar. Acabam por encontrar um pântano. “Serve” – comenta Tomi, enquanto se despe e se atira lá para dentro. De repente, Tomi apercebe-se duma cabana de aspecto pobre no meio do pântano. Esperançoso, tenta alcançá-la furtivamente. Os seus colegas, ao vê-lo em movimento, descobrem também a cabana e seguem nessa direcção. No entanto, um crocodilo bastante grande está a vaguear à volta da cabana, quase como se a estivesse a proteger. Tomi consegue fintá-lo mas os restantes não têm a mesma sorte e acabam por decidir recuar.
Harath, druida meio-orc exilado da Casa Tharashk, acordou para mais um dia na sua cabana. Ele podia esperar muita coisa, mas nunca que um halfling vestindo apenas uma tanga e com uma adaga lá presa lhe surgisse do pântano com um ar triunfante. E no entanto foi o que aconteceu. “Salve excelentíssimo Harath.” - diz Tomi enquanto faz uma vénia exagerada e trapalhona – “Sou Tomi Quickfoot. O seu velho amigo Lokkar mandou-me ter consigo.” Tomi consegue eventualmente ganhar a confiança de Harath e chama o resto dos seus amigos à cabana, assegurando-lhes que o crocodilo não lhes fará mal.
Todos reunidos na cabana, vão conversando com Harath. Reparam, no entanto, que ele tem o braço esquerdo sempre coberto e quase nunca o mexe. Eventualmente, mostram-lhe a placa metálica. “Sim, eu conheço isto. Já ouvi outra como esta mas com vestígios da marca da minha casa. Conto-vos tudo o que sei. Mas antes, têm de fazer algo para mim.” Harath levanta-se e começa a descobrir o seu braço esquerdo, revelando que este está completamente devastado. A maior parte da carne foi arrancada. Apenas resta a pele, onde está bem visível uma Dragonmark desenvolvida. “Quando a minha casa me exilou, tentaram tirar-me a marca. Isto é tudo o que resta do meu braço. Quero que me ajudem a curá-lo. Ando a trabalhar num ritual para esse efeito. A única coisa que me falta é água duma nascente no norte desta floresta. Tragam-ma e falaremos. Mas tenham cuidado. A nascente é propriedade dum grupo de sátiros e eles não gostam nada que outros lhe acedam.”
Tá feito. Como podem ver o Tomi contina presente na campanha. Infelizmente para ele, isso vai mudar em breve... [inserir música de mau agoiro]
Rolem vintes,
-Skaar
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