Mais uma manhã normal para os nossos aventureiros. Demasiado normal. Há já vários dias – desde os eventos na King’s Forest – que não têm trabalho. Mas isso muda com a chegada de um mensageiro enviado pela Casa Deneith. Há um trabalho. Lei Lin encontra-se ausente e, após a procurarem sem sucesso durante algum tempo, Gareth, Skaar e Gwenalôr decidem aceitar o trabalho sem ela. São levados para o enclave dos Deneith onde um homem chamado Grillen os aguarda com instruções.
Os Deneith conseguiram obter algumas informações sobre o rapto de Lense (a criança). Existe um Culto do Dragão Abaixo que opera numa floresta não muito longe da King’s Forest. Não costumavam dar problemas, contentando-se em habitar a floresta e praticar os seus rituais obscenos. Mas, ultimamente, através de um grupo de Kobolds têm-se tornado mais ousados. Atacam viajantes, assaltam carruagens, roubam... Os Deneith têm a certeza que esse culto está envolvido no rapto. Desdobrando um mapa do Sul da Brelândia sobre a mesa, Grillen aponta uma pequena floresta sem nome perto de Shadowlock Keep. “É aqui que eles operam – diz – queremos que vocês os encontrem. Se voltarem com informações úteis serão bem pagos. Se voltarem com a criança, serão muito bem pagos. Tomem estas insígnias. Identificam-vos como agentes ao nosso serviço e serão úteis se precisarem de colaboração de outros membros da Casa. Alguma pergunta?”
Uns dias depois, após uma viagem sem percalços, Skaar, Gareth e Gwenalôr encomtram-se na orla da floresta. O elfo embrenha-se no seu interior de imediato e avança. Procurando algum indício que os leve ao encontro do misterioso Culto. Gareth e Skaar seguem-no de perto. Prosseguem assim durante bastante tempo até que, de repente, Gwenalôr manda parar e aponta numa direcção. “Vem alguma coisa naquela direcção.” – Instantes depois, um lobo solitário salta dos arbustos. No entanto, graças ao aviso de Gwenalôr, o grupo estava pronto para ele e Gareth despacho-o com uma martelada violenta. Continuam caminho até que pouco depois Gwenalôr encontra finalmente um trilho de pegadas. Seguem-no.
Eventualmente, o trilho leva-os até uma clareira. Gwenalôr sugere contorná-la mas Gareth tem uma ideia melhor – mandar o Skaar atravessá-la. O meio-orc assim faz e nada lhe acontece. Vendo que não há perigo, Gareth segue-o. Ainda assim, Gwenalôr decide contornar a clareira e, num embaraçoso revés do destino, pisa uma armadilha e acaba a precisar de cuidados de Gareth. Após isso, seguem adiante.
Eventualmente, saem do mato e deparam com um caminho de terra. Cinco Kobolds aguardam-nos. Três lançam-se de imediato sobre o Skaar, enquanto os outros começam a lançar pedras. O combate segue-se forte e furioso. No final, quatro Kobolds estão mortos e Skaar prende o quinto no ar.
Gwenalôr, que fala Dracónico tenta interrogar o Kobold. No entanto, isso revela-se problemático. A criatura está completamente aterrorizada. E não é do grupo, mas sim de outra coisa ou pessoa qualquer. Apenas o consegue fazer indicar a direcção onde se encontram humanos. Percebendo que não irão obter mais nada do Kobold, Gwenalôr convence Skaar a soltá-lo (o plano original do meio-orc era matá-lo). No entanto, isso acaba por ser inútil pois, mal Skaar solta o bichinho, Gareth esmaga-lhe a cabeça com o martelo. Pobre Kobold... a sua cabeça acabou a tocar o chão ao mesmo tempo que os pés.
Tendo finalmente uma direcção certa para seguir, o grupo prossegue, desta vez com Gwenalôr seguindo bastante à frente a bater o caminho. Eventualmente, o elfo avista uma caverna guardada por três homens-largarto. Um dos lagartos, aparentemente o líder, está a dar umas instruções aos restantes. Gwenalôr apenas consegue ouvir pedaços soltos. “Elesss vêm aí...”; “Quando ssubirem, não façssam nada...”. Pouco depois, surgemduas figuras humanóides – um com um robe e um capuz negros e o outro com uma armadura e máscara de couro. Num gesto inesperado, o homem da máscara agarra um dos lagartos e crava-lhe uma adaga no peito, matando-o de imediato. De seguida, chama dois cavalos que estavam ali perto e ambos os homens se preparam para partir. Não perdendo mais tempo, Gwenalôr age e lança uma flecha contra o mascarado quando este se preparava para montar. Quase imediatamente a seguir surgem Gareth e Skaar, atraídos pelo som do lagarto que morreu. O homem mascarado avança em direcção ao grupo e diz para o de capuz: “Vai-te embora. Eu trato disto.”
Seguiu-se um combate violento. Skaar, enfurecido ao máximo, vai prá frente e tenta destruir todos. Gareth tenta acompanhá-lo e vai usando magia para aumentar as capacidades de combate. Gwenalôr apoia-os com setas da retaguarda. Inicialmente, o mascarado e os seus capangas ganharam vantagem. Mas, usando todos os truques que tinham (incluindo poções) o grupo consegue matar ambos os lagartos e ferir gravemente o mascarado. Este tentou fugir para o interior da caverna. No entanto, não conseguiu ir longe. Skaar apanhou-o rapidamente e, com um último e violento golpe de machado, esborrachou-lhe a cabeça contra uma parede. No interior da caverna, além do seu inimigo morto, encontra-se uma jaula de madeira. No seu interior, uma criança inconsciente...
Está feito. O que acham?
Rolem vintes,
-Skaar
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