Friday, November 03, 2006

9 - Report: Sessão 4

Cá está mais um report. Agora faço uma promessa da qual espero não me arrepender. Este fim de semana espero postar o último report em atraso e ficar finalmente com o blog actualizado em relação à campanha. Bom, cá vai o report.

Os nossos heróis decidem passar a noite na cabana de Harath e partir em busca da água no dia seguinte. Já é tarde e de noite não se conseguirão orientar facilmente. Passam uma noite tranquila mas acordam para receber más notícias. Tomi desapareceu. Harath diz-lhes que o viu escapulir-se durante a noite e pensou que ele ia tentar ir buscar a água sozinho. Os outros têm menos ilusões sobre o que Tomi foi fazer (lembram-se bem do olhar de cobiça que o halfling deitou aos cavalos, deixados na orla). Enquanto tentam decidir o que fazer são surpreendidos pela chegada de outro meio-orc, acompanhado por uma loba. Dirige-se a Harath e diz: “Porque me chamaste de volta?”.

Harath explica que o (novo) druida, Korlak, tinha aparecido no dia anterior à procura de informação sobre o mesmo assunto. Harath achou bem reunir toda a gente para que partilhem informação e, quiçá, trabalhem juntos. O grupo mostra a placa a Korlak e, após partilharem o que sabem e debaterem as suas opções, decidem ir todos à procura da água para Harath.

Assim, Gareth, Gwenalôr, Lei e Korlak partem do pântano e vão para norte à procura da tal nascente. A sua viagem é interrompida por um grupo de caça de Trogloditas mas estes são derrotados facilmente. Eventualmente chegam a uma encruzilhada. Gwenalôr vai à frente bater caminho enquanto os outros esperam. O elfo regressa pouco tempo depois, dizendo que avistou um sátiro. Leva-os até ao local e então os quatro abordam o sátiro. A criatura está desarmada e não se mostra hostil. Pedem-lhe um pouco de água mas, quando lhe dizem para que a querem, o sátiro recusa-se explicando que o crocodilo de Harath já comeu vários colegas seus e eles não estão interessados em ajudá-lo.

O grupo vai insistindo como sátiro para que lhes dê água e este, de repente, dá um encontrão em Korlak (o que falava directamente com o sátiro) e tenta fugir. Mas é apanhado prontamente. Confrontado com violência, o sátiro aceita colaborar com o grupo. Explica que a nascente está escondida e que os vai levar lá.

Pouco depois, o invulgar grupo de cinco avista a nascente, sem mais sátiros à vista. Suspeitando duma emboscada, tentam elaborar um plano. O sátiro oferece-se para lhes ir buscar à água mas quando lhe perguntam como podem confiar nele para que não os traia, revela-se completamente incapaz de dar uma resposta satisfatória. Acabam por decidir pôr o sátiro inconsciente (apesar de imensos protestos da parte deste), amarrá-lo e usá-lo como moeda de troca caso algo corra mal. Assim fazem mas quando chegam à nascente, não acontece nada. Recolhem a água que precisam, deixam o sátiro lá a descansar e vão-se embora, intrigados com a ausência de defensores.

A viagem de volta ao pântano de Harath, inicialmente calma, acaba por ser interrompida por um lobo que salta do mato e, apesar dos esforços de Korlak e Gwenalôr para o acalmar, ataca. O grupo combate mas antes de conseguirem derrotar o lobo, um carcaju selvagem surge por trás deles e também ataca. O lobo é derrotado facilmente mas o carcaju, cada vez mais enfurecido, dá bastante luta. Tem de ser Lei, correndo um risco, a agarrá-lo e imobilizá-lo enquanto os outros o atacam. O plano funciona. O carcaju não se consegue defender dos ataques. Mas arranha e morde Lei com quanta força tem antes de ser derrotado.

Após vencer o carcaju, reparam que um sátiro (o de anteriormente) tinha estado a seguir a luta. Apercebem-se que foi ele quem mandou os animais atacar. Tendo falhado o golpe, o sátiro foge. Mas é novamente apanhado e levado para o pântano de Harath. Uma vez lá, e após Korlak recrutar a ajuda intimidante do crocodilo de Harath, interrogam o sátiro. Este, completamente em pânico: “Não o deixem aproximar-se, por favor! Eu digo-vos tudo!” parece finalmente disposto a colaborar. Ele conta que a nascente não jorra sempre e, por isso, há pouca água. Além disso, certa vez, um macaco gigante destruiu uma data de sátiros e bebeu toda a água da fonte. Os sátiros que o macaco não destruiu foram entretanto comidos pelo crocodilo de Harath. O sátiro que se encontra em frente aos nossos heróis é o último do seu grupo. Tendo em conta o quão patético ele é, decidem soltá-lo. Mas Lei diz que ele é um inimigo e quer matá-lo por isso o sátiro, tomado de pânico, foge para o pântano. Infelizmente, o crocodilo de Harath estava com fome...

De volta à cabana, Harath cumpre o prometido. Ele explica que as placas foram usadas no passado para selar demónios. Se elas forem reactivadas, o que necessita sangue dum portador da marca respectiva, fundem-se todas numa única placa que abrirá um portal para o Khyber, embora seja necessária uma marca de grande poder para o controlar. Harath explica também que fundindo um número menor de placas será também possível abrir um portal para Khyber, embora menor e de duração temporária.

No entanto, há uma maneira de impedir que tais coisas aconteçam. Existe um objecto – Harath nada sabe dele além da sua existência – que tem o poder de anular as placas metálicas, impedindo que se abra o portal. Embora Harath nada saiba sobre este objecto, conta que existe uma seita de druidas nas Eldeen Reaches – os Frostmane – que estiveram envolvidos no processo original de selar demónios com as placas e que poderão saber mais sobre o assunto e até sobre o tal objecto. Korlak diz que já ouviu falar deles e acha-se confiante quanto a encontrá-los. Como nada mais a dizer, entregam a água a Harath que a deita numa tina e a mistura com uma série de pós e ervas. A água adquire um tom roxo e brilhante. Harath mergulha lá o seu braço dilacerado e ele começa a curar-se. A carne volta a crescer, a pele refaz-se à volta dos buracos e algum tempo depois o meio-orc tem o seu braço vivo novamente. Despedindo-se de Harath, o grupo parte para Starilaskur para planear o próximo passo. Korlak decide viajar com eles até esta ameaça ser eliminada. Lei, Gareth e Gwenalôr aceitam a ajuda do meio-orc.


Está feito. Que acham? A propósito, fazer comentários é de graça por isso estão à vontade.

Rolem vintes,
-Skaar

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