Friday, November 21, 2008

Outro Ponto da Situação

Keep On The Shadowfell


NPCs de Relevo:
  • Parle Cranewing - um académico de Winterhaven. Interessado numas ruínas misteriosas. Amigo de Doven Staul
  • Marla - a alta sacerdotisa de Pelor de Winterhaven. Opõe-se às actividades do culto da morte.
  • Doven Staul - antigo mestre de Varis. Descobriu um mapa misterioso. Desapareceu quando tentava encontrar o local lá assinalado. Resgatado pela party.
  • Kalarel - o líder do culto da morte que opera perto de Winterhaven
  • Nirnaran – uma elfa aventureira. Encontra-se ao serviço do culto da morte.
  • Sir Keegan - paladino que em tempos chefiou a guarnição do forte. O seu espírito suspostamente assombra as ruínas do forte.

Eventos/Missões:

Exploração das Ruínas:
Missão dada por Parle Cranewing. Existem umas ruínas misteriosas perto de Winterhaven. O seu aspecto e distância da cidade sugerem alguma espécie de função importante. O objectivo é mapear todo o local e entregar um relatório pormenorizado a Cranewing. Estas ruínas são na verdade um forte construído pelo antigo império há muitos anos, aquando a primeira invasão dos mortos-vivos. Na altura, a invasão foi derrotada e o portal donde os mortos-vivos vieram foi selado. O forte foi erguido para proteger o portal. Eventualmente o paladino que chefiava o forte enlouqueceu e matou todos os que lá estavam. Encontra-se abandonado e, segundo alguns, amaldiçoado desde então.

Culto da Morte:
Missão dada por Marla do Templo de Pelor. Existe um culto da morte a operar perto de Winterhaven. Embora possam possuir outras localizações, a sua actividade principal situa-se no forte abandonado. O culto pretende quebrar o selo do portal e libertar uma nova horda de mortos-vivos no mundo. Para tal, usaram Doven Staul para localizar uma chave misteriosa. A elfa Nirnaran conseguiu fugir com a chave para o forte. Tanto quanto se sabe, o culto possui agora tudo o que precisa para libertar o selo. A party parte em breve para o forte para os tentar impedir.

Thursday, November 20, 2008

Shadowfell - 4º Report

Sessão 7.

Com o amanhecer dum novo dia, o grupo parte para Sul para seguir a pista de Doven Staul. Ao fim de algum tempo saem da estrada e embrenham-se na floresta. Thia apanha um rasto de várias pessoas (e alguns répteis) que se embrenha cada vez mais na floresta. Ao fim de uma hora vão dar a uma clareira onde encontram gente a fazer uma escavação. Um capataz gnomo comanda uma série de homens berrando ordens em nome de Orcus e Kalarel. De Nirnaran nem sinal.

Mas antes de poderem observar melhor a situação, o gnomo topou-os e deu o alerta. Seguiu-se uma luta muito dura. O grupo tentou rodear a escavação para não permitir que ninguém escapasse. Bharash e Willburt foram para uma das saídas. Stella e Gurrak foram para outra. Thia ficou a fazer chover setas em todo lado. Bharash e Will estavam a ter algumas dificuldades no seu lado devido a dois lagartos que faziam bastantes estragos. Gurrak e Stella tiveram menos dificuldades. Do seu lado não havia lagartos e os escavadores estavam a tombar depressa.

De repente, ao fundo da escavação, surgiu Nirnaran e um Halfling desconhecido. Nirnaran começou a atirar setas e o Halfling disparava pedras duma funda com uma velocidade assustadora. Stella tentou reagir e correu de imediato na sua direcção. Mas ao fazê-lo expôs demasiado as suas defesas e acabou por ser abatida. Pouco depois, Nirnaran conseguiu fugir da escavação Eventualmente Bharash e Will conseguiram abater os seus lagartos. Mas Gurrak também tombou. Felizmente, Bharash conseguiu estabilizar ambos os seus colegas. Eventualmente o Halfling e o capataz foram derrotados. Vencida a luta, os que estavam de pé reanimaram os seus colegas.

Investigando melhor o local, encontraram um homem amarrado e tapado com uns panos. Era Doven Staul. O grupo conversou longamente com Staul, ficando a inteirar-se duma série de novas informações. O local da escavação foi de facto o covil dum dragão em tempos. Mas as ossadas do dragão não se encontram em lado nenhum. Talvez ele tivesse partido entretanto. A única ossada que encontraram foi a de um mago do antigo império de Nerath. Encontraram também uma série de objectos de valor. O culto levou praticamente todos. Estavam também à procura duma peça em particular. Algo para usar num ritual que quebraria uma espécie de selo e despoletaria um invasão de mortos-vivos. Staul não sabe a certo que peça era mas sabe que a encontraram. A elfa, Nirnaran, levou-a para um forte a norte que está a proteger o tal selo. O grupo tentou também interrogar o capataz gnomo mas este não lhes disse nada que eles já não soubessem. Regressaram a Winterhaven para planear o próximo passo.

Em Winterhaven, o grupo relatou as suas descobertas a Marla. A sacerdotisa iria entrar em contacto com os seus superiores na igreja de Pelor e depois diria algo. Mas de qualquer modo, sabendo que o grupo planeia atacar o forte, deu-lhes uma série de poções para os ajudar. Também entregaram o gnomo aos guardas da cidade. Gurrak ficou um pouco desapontado por não haver uma recompensa por ele. Doven Staul foi ter com a sua mulher. Mas prometeu que no dia seguinte se iria reunir com Parle Cranewing e os dois iriam tentar descobrir mais alguma coisa. De qualquer modo, fala ao grupo dum velhote que mora nos arredores da cidade e que contava frequentemente histórias sobre um forte amaldiçoado a norte.

No dia seguinte o grupo foi falar com o velhote mencionado por Doven Staul. O velhote conta-lhes uma história longuíssima. As partes importantes são:
Há muitos anos atrás, havia realmente um forte a norte da cidade. Era mantido por uma guarnição de cavaleiros, chefiada por Sir Keegan, um paladino de lendário poder. Uma noite, era o velho ainda uma criança, bateu à um dos guardas do forte bateu à porta todo ensanguentado e a pedir ajuda. Sir Keegan havia enlouquecido e morto todos os seus soldados. Desde então nunca mais ninguém que tenha ido ao forte voltou com vida. Diz-se que o espírito ferido e enlouquecido de Keegan ainda assombra o local.

De volta à academia de Winterhaven, Parle Cranewing e Doven Staul confirmam que a história terá um fundo de verdade. Pelo menos a parte de Sir Keegan ser um cavaleiro e ter comandado uma guarnição no forte a norte da cidade. Esse forte protegia uma fenda para outro mundo. No passado longínquo essa fenda foi aberta e uma infinidade de mortos-vivos saiu de lá. O império de Nerath conseguiu derrotar a invasão e selou a fenda, tendo construído o forte sobre ela para a proteger o selo. É óbvio que Kalarel e os seus cultistas planeiam voltar a abrir a fenda. Ambos recomendam aos aventureiros que falem com o lorde de Winterhaven. As coisas tornaram-se muito mais graves.

Infelizmente, Valthun de Prescient, o lorde de Winterhaven não se mostrou muito útil. Embora acredite nos aventureiros e lhes promete uma boa recompensa caso evitem o desastre, não lhes pode fornecer homens. A milícia de Winterhaven terá de ficar na cidade e preparar a defesa. A única coisa que faz é conceder-lhes um adiantamento na recompensa. Marla do templo de Pelor também não tem novidades. Ainda aguarda notícias da capital. Irá tentar ter algo no dia seguinte.

Assim sendo, o grupo foi aos armeiros da cidade e equipou-se o melhor que pôde. Sendo já tarde, decidiram ir tentar ter uma boa noite de descanso. No dia seguinte iriam partir para o forte.

Continua...

Muita coisa outra vez. Outro ponto da situação a seguir.

Tuesday, November 18, 2008

Trocas de Personagens

Este post só se refere a mim e ao Wilson.  Não posso falar pelo Ric. Ele é que vai explicar porque mudou (tás a ouvir pá?!). 

Depois da entrada da Stella para a party ficamos bastante desequilibrados. Melee a mais e ranged a menos. Aliás, striker à distância é coisa que nem tínhamos. Sem ofensa ao Will. Ele é brutal mas descarregar dor a valer num gajo não é com ele. Por outro lado a nossa linha da frente estava tão grande que até nos atrapalhávamos uns aos outros. Já para não falar da alegria que era para os inimigos mandaram ataques de área e baterem em quase toda a gente. E por outro lado, o Will quase nunca tinha espaço para usar os seus poderes pois não havia maneira de não acertar pelo menos num dos nossos. Era preciso mudar alguma coisa. 

Eu já não estava muito satisfeito com o Brann por isso decidi tirá-lo. Podia ter entrado logo com o ranged (até planeei um Ranger) mas acabamos por fazer as coisas de maneira diferente. Quando começamos a preparar este jogo, eu tinha ideias de jogar um Fighter. E o Wilson tinha ideias de jogar um Ranger (são a grande paixão dele). Mas como o gajo novo que ia entrar queria jogar um anão com um machado, eu acabei por deixar o Fighter para ele e fiz o Brann.  Mas depois o gajo não quis jogar. E como nós precisávamos dum Defender e o Wilson foi o último a entrar acabou por pegar ele num Fighter.  Assim, decidimos aproveitar esta altura para repor a justiça. Agora eu jogo um Fighter e o Wilson um Ranger. E somos todos muito felizes.

Do ponto de vista de Roleplay, vou sentir algumas saudades dos diários do Brann. Mas fica por aí. A verdade é que a minha ideia de jogar um Halfling atípico e muito sério saiu um bocado mal. Algumas vezes o Brann até conseguia ser um tipo soturno, sinistro e “mau”. Outras vezes parecia o típico Halfling alegre, despreocupado e maluco. O resultado final é que o rapaz parecia um esquizofrénico. Nesse sentido, o Bharash vai ser mais fixe pois tem uma personalidade mais “fácil” de manter consistente. Vamos ver o que acontece.

Monday, November 17, 2008

Ponto da Situação

Campanha/Aventura: Keep on the Shadowfell
Jogo: D&D 4
DM: Afonso

A Party:
Gurrak, Dragonborn Warlord (Mendes)
Willburt, Human Wizard (Chris)
Stella, Human Barbarian (Ricardo)
Thia, Elf Ranger (Wilson)
Bharash Frostblade, Dragonborn Fighter (LC)

NPCs de Relevo:
  • Parle Cranewing - um académico de Winterhaven. Interessado numas ruínas misteriosas. Amigo de Doven Staul
  • Marla - a alta sacerdotisa de Pelor de Winterhaven. Opõe-se às actividades do culto da morte.
  • Doven Staul - antigo mestre de Varis. Descobriu um mapa misterioso. Desapareceu quando tentava encontrar o local lá assinalado.
  • Kalarel - um homem com ligações ao culto da morte. Presume-se que seja um dos líderes. Além disso, nada se sabe sobre ele.
  • Nirnaran – uma elfa aventureira. Encontra-se secretamente ao serviço do culto da morte. Anda à procura de Doven Staul e do seu mapa.

Eventos/Missões:

Exploração das Ruínas:
Missão dada por Parle Cranewing. Existem umas ruínas misteriosas perto de Winterhaven. O seu aspecto e distância da cidade sugerem alguma espécie de função importante. O objectivo é mapear todo o local e entregar um relatório pormenorizado a Cranewing. Esta missão encontra-se suspensa devido à urgência da missão do culto da morte.

Culto da Morte:
Missão dada por Marla do Templo de Pelor. Existe um culto da morte a operar perto de Winterhaven. Já se descobriu o seguinte:
  • O culto existe realmente. Trata-se de um curto devotado a Orcus, Príncipe-Demónio dos mortos-vivos.
  • Um homem chamado Kalarel é um dos principais líderes do culto.
  • Pelo menos uma tribo de Kobolds está ao serviço do culto como exército.
  • A elfa Nirnaran trabalha secretamente para o culto. Está a tentar localizar Doven Staul e o seu mapa.
  • O grupo pretende libertar um qualquer poder terrível que foi selado perto de Winterhaven há muito tempo atrás. A chave foi deixada ao cuidado dum guardião muito poderoso – um dragão.
  • Mas o guardião terá morrido entretanto. O mapa de Doven Staul indica o local de repouso deste. E da chave.
A actual missão da party é travar os planos do culto. Impedi-los de deitar a mão a Doven Staul, ao mapa e à chave. E, acima de tudo, impedi-los de libertar o que quer que tenha sido selado há tanto tempo atrás.

Wednesday, November 12, 2008

Shadowfell - 3º report

Sessão 6.
Na última sessão, o grupo derrotou os Kobolds na cascata. O último deles conseguiu fugir para o interior a berrar por socorro...

Sem perder tempo, Brann e Regnak foram de imediato em sua perseguição. Gurrak, Willburt e Stella reagruparam à entrada e preparavam-se para entrar quando foram interrompidos por um grito por trás deles: 'Parem! É uma armadilha!'. Do caminho da floresta surgiam uma elfa e um dragonborn. Este último, o autor do grito continuou a falar. 'Gurrak, sou eu. Bharash. Lembras-te de mim?'.  Gurrak lembrava-se. Ele e Bharash haviam crescido e treinado juntos no mesmo enclave dragonborn. Sem grande tempo para explicações, Bharash disse apenas que Varis os tinha contactado em Winterhaven e pedido que viessem em ajuda dos seus antigos companheiros. Pelo que Varis conseguira descobrir, Nirnaran havia mentido ao grupo e enviara-os para uma armadilha. Isto significava que Brann e Regnak corriam um perigo ainda maior. Assim, Gurrak, Will e Stella entraram de imediato na caverna para os ajudar. Bharash a Thia, a elfa que viera com ele, acompanharam-nos.

No interior foram emboscados por vários Kobolds. Surgiram de todo o lado, armados de lanças. No entanto, foram carne para canhão e rapidamente eliminados. No entanto, depois da primeira vaga surgiram muitos mais. Estes agora armados com espadas, escudos e boas armaduras. E também um mago de combate e mais alguns lanceiros. Este segundo grupo estava a dar muito mais trabalho quando surge no combate um goblin enorme (pelos padrões dos goblins que é o mesmo que dizer um goblin do tamanho dum homem pequeno). 'Matem esta corja!' berrou ele, enquanto se juntava ao combate.  

Se a luta já estava complicada, tornou-se ainda pior. E de Brann e Regnak nem sinal. Felizmente Thia, uma arqueira de grande pontaria e Bharash, um guerreiro de machado afiado mostraram-se bons substitudos. Usando cada truque e habilidade ao seu dispôr, acabaram por conseguir virar a maré. Apenas o goblin e um dos guardas-Kobold restava. Mais um golpe e o goblin tombou... 'Lorde Orcus, Lorde Kalarel... preparem a minha chegada...'. Pouco depois o último guarda tombou também.

Vencida a luta, o grupo explorou a caverna. Encontraram uma chave e um pergaminho no corpo do Goblin. A chave deu-lhes boas notícias: abria um baú onde se encontrava uma armadura mágica. Bharash ficou com ela. No entanto, o resto da caverna tinha más notícias. A um canto encontraram os corpos de Brann e Regnak, mortos. Juntamente com eles estava também o corpo do Kobold que fugira. Tinham conseguido apanhá-lo mas pagaram-no caro.

Fora da caverna, ergueu-se uma pira funerária para os dois heróis mortos. Os restantes cinco sentaram-se em redor dela e partilharam as informações que tinham um com o outro. Gurrak pôs Bharash ao corrente da missão em que se encontravam. Por seu lado Bharash, explicou melhor o que faziam ele e Thia naquele local...

Varis havia regressado a Winterhaven com Nirnaran. Mas mal chegaram à cidade a elfa optou por seguir caminho sozinha. Varis foi procurar a mulher do seu antigo mestre. E ficou a saber que embora ele estivesse realmente desaparecido, nunca ninguém havia pedido a Nirnaran que o tivesse ido procurar ou algo semelhante. Varis meditava neste assunto quando se cruzou com Bharash e Thia na cidade. Reconhecendo Bharash de algumas vezes que se haviam cruzado com ele no passado, pediu-lhe que fosse ajudar os seus antigos companheiros. O próprio Varis tinha de continuar em busca de Doven Staul.

Os cinco aventureiros decidiram trabalhar juntos. Começaram por ler o pergaminho do Goblin. Falava duma espia que havia encontrado do mapa e que precisaria de ajuda para o obter. O goblin deveria enviar homens com ela nessa missão. A espia apresentará uma prova para se identificar. O pergaminho não tinha assinatura formal. Apenas um brasão com um K estilizado.

O grupo começou a caminhada de volta Winterhaven (esta muito mais rápida que a primeira graças aos talentos superiores de Thia como guia e batedora). Discutiram febrilmente várias teorias. No entanto, apenas chegaram a duas conclusões. A espia tinha de ser Nirnaran e era preciso encontrar Doven Staul. Uma vez em Winterhaven, foram visitar várias pessoas à procura de mais informação. A mulher de Doven Staul disse-lhes que o seu marido andava realmente obcecado com um mapa e que ia muitas vezes explorar o terreno para sul da cidade. Disse-lhes também que Parle Cranewing era um amigo de Staul e os dois poderiam ter discutido o assunto.

O grupo foi falar com Parle Cranewing e este confirmou a amizade com Staul e a história do mapa. Supostamente este indicaria a tumba dum dragão. Tentaram encontrar Varis e Nirnaran mas não tiveram sorte. De Varis ninguém sabia. Quanto a Nirnaran, era conhecida na cidade e ficava frequentemente na melhor estalagem. Mas nos últimos tempos ninguém a vira. Falaram também com a sacerdotisa Marla, pondo-a ao corrente da situação. A informação deixou a sacerdotisa extremamente preocupada. De acordo com as lendas, o local a sul da cidade continha uma chave para algo terrível e poderoso. E a tumba pertenceria ao seu guardião.

O grupo saiu do templo de Pelor já bastante tarde. Decidiram ir descansar e no dia seguinte partir para sul à procura da tumba. Chegariam a tempo?
Continua...

Como podem ver, aconteceu mesmo muita coisa. Duas mudanças de personagem e muita história a andar para a frente. Isso quer dizer que vamos ter (mais um) post com o ponto da situação da campanha. Contem também com um post a falar das mudanças de elenco.




Friday, November 07, 2008

A Campanha Actual (com mais detalhes)

Campanha/Aventura: Keep on the Shadowfell
Jogo: D&D 4
DM: Afonso

Jogadores/Personagens:
Stella, Human Barbarian (Ricardo)
Brann Smallshadow, Halfling Rogue (LC)
Gurrak, Dragonborn Warlord (Mendes)
Willburt, Human Wizard (Cris)
Regnak, Human Fighter (Wilson)

NPCs de Relevo:
  • Parle Cranewing - um académico de Winterhaven que pagou ao grupo para explorar umas ruínas misteriosas nos arredores da cidade.
  • Marla - a alta sacerdotisa de Pelor de Winterhaven. Deu ao grupo a missão de descobrir mais informação sobre um culto da morte que estará a operar nos arredores de Winterhaven.
  • Kalarel - um homem com ligações ao culto da morte. Nada mais se sabe sobre ele.
  • Doven Stual - antigo mestre de Varis. Desapareceu enquanto procurava um covil de dragão (Que lhe terá acontecido?) 
  • Nirnaran - uma elfa que explora a região à volta de Winterhaven. Está à procura de Doven Staul.
- Tivemos a nossa primeira troca de PCs (Na verdade a segunda. Eu troquei o Brann por um Bugbear mas depois cancelamos isso). O Ricardo abandonou o Varis e passou a jogar com a Stella. Ele explicará o porquê. 
- A party agora está um bocado desiquilibrada para o melee. Vamos ver se as coisas ficam assim ou se vamos mudar mais alguma coisa. Sei que pelo menos eu ando muito indeciso...

Thursday, November 06, 2008

Shadowfell - 2º Report

Esta semana não aconteceu muita coisa em termos de acção. Passamos uma data de tempo a fazer palhaçada In Character. O diário do Brann dirá alguma coisa sobre isso.

Sessão 5.
Após ter eliminado os Kobolds que estavam no seu caminho, o grupo de aventureiros continuou a avançar pelo caminho. Eventualmente, o Brann topou uma figura humanóide à coca no caminho. Aproximando-se sorrateiramente da pessoa (uma elfa), perguntou-lhe o que estava a fazer. Ultrapassado o susto inicial, a elfa - chamava-se Nirnaran - e os aventureiros trocaram informações.

Nirnaran andava no terreno à procura dum homem chamado Daven Staul que estava na região a investigar o que supostamente teria sido em tempos um covil de Dragão. Mas Staul estava desaparecido há dias e não se se encontravam sinais dele. Ouvindo isto Varis, que fora discípulo de Staul, decide juntar-se a Nirnaran e ajudar na busca do seu mestre. Os restantes continuariam sem ele durante algum tempo. Por outro lado, Nirnaran tinha em sua posse um símbolo de Orcus, algo obviamente associado aos cultos da morte que o grupo procurava. A elfa explicou que encontrara o símbolo num Kobold que matara mais à frente no caminho. Falou-lhes também que nessa zona era frequente ocorrerem coisas estranhas (pessoas desaparecidas, ruídos e luzes de noite...). Sem nenhuma pista melhor, os agora quatro aventureiros decidiram seguir em frente e explorar essa tal zona.

Ao fim de uma hora ou duas de caminho ouviram-se sons de batalha. Um pouco à frente, uma guerreira enfrentava três Kobolds. O grupo foi em seu auxílio e eliminaram rapidamente os Kobolds. A mulher, chamada Stella, também fora enviada por Cranewing em busca das famosas ruínas. Tinha vindo apenas com um companheiro. Este não escapara aos Kobolds. Estava morto aos pés deles. Dada a situação, Stella juntou-se a Gurrak, Regnak, Brann e Will embora tivesse de abdicar da sua comissão no trabalho. Os cinco continuaram caminho.

Após mais algumas horas de caminho, Brann (o eterno batedor) deu com uma visão realmente complicada. Uma cascata guardada por vários Kobolds (cerca de 10 ao todo). Rapidamente se tornou óbvio o porquê. Por trás da cascata havia uma passagem. Além disso, havia uma estranha aglomeração de pedras num círculo com algum propósito estranho. Após um breve conferência de estratégia... Decidiram atacar directamente com tudo.

E, ao menos uma vez, foi um bom plano pois os Kobolds apesar de muitos não deram grande luta. Três deles caíram logo para o Bafo de Gurrak. Outros tantos foram cortados por um só golpe de Regnak. Os únicos que realmente se bateram foram um clérigo e os seus quatro guardas de armadura que estavam no círculo de pedras (o círculo de pedras tinha um efeito mágico que lhes aumentava a força). Mas também acabaram por ser eliminados. Infelizmente, na passagem da cascata estava um Kobold com uma funda e quando as coisas se tornaram negras pró lado dele, fugiu para ao interior aos berros.

'Socorro! Intrusos!', traduziu Gurrak.
Continua...

Sunday, November 02, 2008

Mapa do Vale de Nentir

Está aqui um mapa da região onde decorrem as aventuras do nosso grupo. Cliquem pra aumentar.

Diário de Brann Smallshadow

~19 

Estou tão mal. Dói-me tudo. Sinto-me a desfalecer. Fui atacado por Kobolds e quase morri. Inda por cima estes não deram dinheiro. Começo a odiar o raio dos bichos. Tava tudo a correr bem na caravana até ao terceiro dia. Sofremos uma emboscada. O resto do pessoal ficou paralisado por isso eu tive de entrar em acção sozinho. Só que eram mesmo muitos Kobolds. Levei tanta porrada que desmaiei. Parece que o Regnak e o Gurrak me salavaram. Se calhar devia agradecer-lhes. Mas por outro lado, o meu ouro desapareceu. Deve ter sido um dos malditos Kobolds. Agora vou ter de recomeçar tudo outra vez!

A boa notícia é que lá chegamos a Winterhaven e não parece ser uma cidade muito má. É muito maior que Fallcrest e também tem aspecto de não ser tão pobre. De certeza que hei-de arranjar aqui alguns tansos que se queiram despedir do seu ouro. Em breve vou recuperar o que perdi e fazer muito mais. Pelos vistos também temos uns trabalhos. Não percebi muito bem. Ainda estava muito fraco dos meus ferimentos mas parece que vamos explorar umas ruínas e procurar um morto-vivo chamado Kalarel. Por mim, desde que não meta mais Kobolds está tudo óptimo.

Saturday, November 01, 2008

Keep on the Shadowfell - Report 1

Nota: De futuro vou referir-me a esta aventura como Shadowfell. Odeio nomes compridos.
Outra Nota: Este é o primeiro report no novo estilo (ver este post).

Sessão 4. 
Após uma noite de descanso o grupo planeou o próximo passo: sair de Fallcrest. Um passeio pela cidade deu a solução. Uma caravana liderada por um homem chamado Brown partia para Winterhaven dentro de dois dias e andava à procura de alguns aventureiros para os proteger durante a viagem. 

Os primeiros dias da viagem foram pacíficos. Aborrecidos dirão alguns. Mas ao terceiro, houve uma emboscada. Os vigias da frente conseguiram aperceber-se do inimigo escondido mais adiante. A caravana parou e Brown organizou uma defesa. Os aventureiros saíram de encontro ao inimigo. Após alguns instantes à espera, tornou-se óbvio que o inimigo preferia esperar emboscado. Brann perdeu a paciência e foi tentar surpreendê-los por trás. Conseguiu mas os números do inimigo (Kobolds!) eram tantos que o halfling acabou por tombar. Felizmente os restantes juntaram-se à luta pouco depois e conseguiram eliminar os Kobolds e salvar Brann. No entanto, o estado inconsciente dele fez com que houvesse uma distribuição mais justa das suas 300 moedas de ouro. 

Chegados a Winterhaven (uma cidade bastante maior e mais fortificada que Fallcrest), o grupo instalou-se na estalagem e passou o resto do dia a relaxar. No dia seguinte partiram em busca de trabalho. Após algumas horas a deambular pela cidade souberam dum homem - um estudioso chamado Parle Cranewing – que andava à procura de aventureiros para localizar e explorar umas ruínas algures na floresta a norte da cidade. O homem foi fácil de encontrar e após regatear um bocado sobre o preço, o grupo tinha uma nova missão. As ruínas eram bastante antigas e tinham ar de estar abandonadas. Mas estavam bastante próximas da cidade e o seu aspecto sugeria alguma espécie de funcionalidade. Cranewing quer um mapa completo das ruínas e o máximo de informação sobre elas. 

O grupo passou o resto do dia a relaxar pela cidade. Ao fim da tarde foram abordados por uma sacerdotisa de Pelor que haviam conhecido na caravana. Esta queria levá-los à sua superior, Marla. Havia outro trabalho para eles. Chegados ao templo de Pelor, reuniram-se com Marla e ficaram a saber da existência de um culto aos mortos-vivos que poderia estar a operar na região. A única pista que Marla tinha era um nome: Kalarel. O grupo devia investigar o assunto e relatar o que descobrir. 

Saíram para à noite à procura de informação sobre o culto. Mas não encontraram nada. Uma noite inteira a bater os piores distritos da cidade. Ninguém sabia nada de cultos da morte ("Essas coisas não acontecem aqui!"). Ninguém tinha ouvido falar de Kalarel. Desanimados, decidiram descansar um pouco e partir no dia seguinte à procura das tais ruínas de Cranewing. Os mortos teriam de esperar. 

Os cinco aventureiros abandonaram Fallcrest ainda de manhã. Embrenharam-se na floresta e andaram várias horas para noroeste à procura das tais ruínas, perdendo-se uma vez ou outra. Eventualmente deram com um pequeno caminho de terra escondido. Começaram a segui-lo. Ao fim de mais algum tempo de viagem foram emboscados por mais um grupo de Kobolds. Este bastante forte, contendo quatro guerreiros com armaduras pesadas e um clérigo de suporte. Mas com algum esforço acabaram por cair. 
Continua...