Já em Starilaskur, os nossos heróis decidem ir até Trolanport e relatar aos Deneith os que descobriram. Korlak protesta (preferia ir de imediato para as Eldeen Reaches) mas acaba por aceitar ir com eles. Após uma viagem sem incidentes, apresentam-se no enclave Deneith para uma audiência com Grillen. O Deneith ouve o relatório com atenção e depois faz, por sua vez, uma revelação preocupante. Em Sharn, foi morto um membro da Casa Canith que era portador duma Marca de Criação (a marca dos Canith) sangrando até à morte pela própria marca. Apenas uma conclusão se pode tirar daí. O Culto do Dragão Abaixo já tem em sua posse a placa metálica da Marca da Criação e já a activou ou está em posição de a activar. Grillen diz ao grupo que eles devem ir a Sharn para investigar o homicídio. Gareth tem algumas preocupações com voltar ao Sharn devido à maneira como saiu de lá. Ele receia que a Igreja da Legião o investigue e acabe envolvida na situação. O risco é considerado aceitável e Gareth vai mesmo voltar a casa. Como última nota, Grillen pede-lhes que passem por Zilspar (uma pequena aldeia a sul da Floresta do Rei – sim a mesma de há uns tempos atrás) e peçam a Jany Onil – um membro da Casa Deneith que lá está numa missão – para voltar para o enclave.
Já no exterior, Gareth propõe que passem algum tempo de qualidade numa taverna e partam para apenas no dia seguinte. Gwenalôr e Korlak aceitam mas recusam-se a ir à taverna. Lei, no entanto, vai com ele. Na taverna Gareth, que estava determinado em meter-se numa briga com ‘malfeitores’, por pouco não arranja problemas com o Trust, a polícia secreta de Zilargo. No entanto, acaba por se safar da situação quando explica que apenas queria resolver problemas e não causá-los.
De manhã uma carruagem fornecida pelos Deneith aguarda o grupo para os levar na viagem. Korlak explica que Gwenalôr decidiu levar um cavalo e montá-lo. O elfo encontrar-se-á com eles em Zilspar. A viagem decorre de forma bastante tranquila. Eventualmente a carruagem chega ao posto de controlo da aldeia de Zilspar. Os guardas estão bastante tensos e, enquanto revistam a carruagem, explicam que a aldeia tem sido atacada por homens-lagarto. O grupo oferece-se para ajudar (já que têm de passar por Zilspar de qualquer maneira) e pedem para ser levados a Zilspar, à presença do chefe da guarda.
Na aldeia, os sinais de ataques são evidentes. Cadáveres de homens-lagarto espalhados pelo chão, casa queimadas, barricadas improvisadas... O guarda que escolta o grupo leva-os até um edifício maior que os restantes e bastante mais fortificado – a residência do chefe da guarda. São guiados pelo interior, onde descobrem que o edifício é também a prisão - embora as celas estejam modificadas para acomodar os desalojados – até chegarem à presença do chefe. Após lhe explicarem quem são e que vieram para ajudar ficam a saber mais informações sobre o que se passa. A aldeia tem estado sobre ataque dum grupo de homens-largarto há cerca duma semana. Os lagartos parecem estar acampados algures na floresta – pelo menos, é de lá que eles vêm quando atacam. Jany Onil, o Deneith, chegou pouco depois dos ataques começarem para ajudar a acabar com eles. Mas embrenhou-se na Floresta do Rei e nunca mais voltou. Suspeitando que o Culto do Dragão Abaixo possa ter alguma coisa a ver com os ataques, o grupo mostram a placa metálica ao chefe da guarda. Ele não a reconhece mas sugere que talvez o ancião da aldeia saiba alguma coisa e manda um guarda chamá-lo. Instantes depois, ouvem-se sons de combate e gritos no exterior. Um guarda dá o alerta: “Os lagartos vêm aí. Defendam-se!”
Segue-se uma luta violenta entre os homens-lagarto e os defensores de Zilspar, liderados pelos nossos heróis. Durante o combate Kobolds esqueletais surgem da floresta para lutar ao lado dos lagartos. Mas Gareth, recorrendo ao poder divino da Legião, transforma-os em pó. Com essa vantagem os defensores acabam por conseguir vencer os lagartos e repelir o ataque.
Assim que o inimigo é derrotado, Gareth vai falar com o chefe da guarda, furioso por não os terem avisado que havia mortos-vivos. Ao mesmo tempo, Korlak queima os cadáveres dos lagartos e defensores, o que causa problemas com os aldeões que são muito ligados às suas tradições fúnebres e exigem enterrar os seus mortos no cemitério... que fica na floresta. Com muito esforço, Korlak consegue convencer os aldeões a deixarem-no queimar os mortos devido ao perigo que um necromante representa. E é óbvio para ele que um necromante está envolvido. Eventualmente, o ancião de Zilspar faz a sua aparição e consegue tranquilizar um pouco os aldeões e o chefe da guarda que está furioso com a queima dos seus mortos e com os sermões que Gareth lhe tem pregado desde que soube dos mortos-vivos. Quando mostram a placa ao ancião, ele leva algum tempo (o homem parece ter mais de cem anos e é possível que os tenha mesmo) mas acaba por reconhecê-la. Ele sabe que o fundador da aldeia andava com uma placa semelhante ai pescoço. Essa placa reside agora com ele no seu mausoléu.
Os nossos heróis não têm dúvidas sobre o próximo passo. É preciso ir ao cemitério recuperar a placa e pôr o necromante do culto fora de acção. E é o que farão.
Assim que o Gwenalôr chegar.
Ah sim, não podia fechar isto sem antes dar uma palmadinha nas costas a mim mesmo por chegar aos dois dígitos. É uma estreia na minha carreira como blogger.
Rolem vintes,
-Skaar
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